Clubes da Série B decidem dar férias e reduzir salários

Times participantes do campeonato anunciam as medidas para diminuir despesas durante a paralisação do futebol

| Lucas Figueiredo/CBF
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Os 20 clubes do Campeonato Brasileiro da Série B anunciaram em conjunto nesta quinta-feira as medidas para diminuição dos gastos durante a paralisação do calendário do futebol pela pandemia do novo coronavírus. Os dirigentes das equipes decidiram dar férias coletivas de 20 dias aos elencos a partir de 1º de abril e reduzir os salários dos atletas em 25% após esse período. Informações do site Terra

Os times da Série B tomaram essa decisão após as seguidas negociações entre o Conselho Nacional de Clubes (CNC) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) terminarem sem acordo. A maior divergência entre as duas partes é justamente a possível redução salarial e o tempo de férias coletivas. Quem anunciou a decisão coletiva válida para a Série B foi a Chapecoense, em nota publicada no site.

No entanto, o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite, disse ter sido surpreendido pela nota, pois os clubes, a CBF e a entidade que representa os jogadores têm uma reunião marcada para a tarde desta quinta, a partir das 16 horas. "Foi uma decisão precipitada de divulgar essa nota. As férias coletivas devem ser adequadas ao período que a CBF determinar. Estamos procurando discutir com uma unidade, com 46 clubes juntos. O que adianta decidir as férias agoras se podem na semana que vem arrumar uma vacina?", afirmou ao Estado.

Os participantes da segunda divisão nacional anunciaram que inicialmente os jogadores e funcionários vão ter férias coletivas de 20 dias, prorrogáveis por mais dez. A possível extensão do período de descanso será definida em reunião em 15 de abril, quando os dirigentes vão avaliar o cenário da pandemia. Os clubes querem ainda uma intertemporada de 20 dias antes da retomada das competições.

Na questão salarial, os times da Série B definiram que caso a paralisação se estenda para depois das férias coletivas, os jogadores teriam redução de 25% nos vencimentos. Enquanto não houve calendário, não haverá pagamento de direitos de imagem e cada equipe deverá avaliar como fará essa negociação. As diretorias se comprometem também a bancar os salários do mês de março.



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