Grêmio vence e tira invencibilidade do Flu no Brasileirão

Tricolor gaúcho emendou a quarta vitória consecutiva no Brasileirão

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Não foi uma atuação de encher os olhos, mas o Grêmio fez o que se propôs na fria noite desta quarta-feira no Olímpico: venceu o Fluminense por 1 a 0, gol de Kleber, e confirmou a boa fase no Brasileirão.

Com quatro vitória seguidas, fincou pé na zona da Libertadores. E, agora, se aproximou dos líderes. Em quarto, diminuiu para um a vantagem do time carioca, o terceiro. A derrota foi a primeira dos comandados de Abel Braga.

Agora, os times se preparam para a rodada do final de semana. O Grêmio, sábado, 18h30min, desafia o Coritiba no Couto Pereira. No dia seguinte, às 16h, o Engenhão será palco do duelo de times do topo da tabela: o Fluminense receberá o Atlético-MG.

Frio, muito frio

O frio foi um rival extra para as duas equipes. Com temperatura beirando os 8C em Porto Alegre, os jogadores se protegeram como puderam. Os cariocas, por exemplo, entraram em campo usando jaquetas. As mangas compridas, luvas e malhas por baixo das camisetas foram a tônica da vestimenta. Os gremistas, teoricamente mais acostumados com o clima, se aqueceram com cobertores no banco de reservas.

Neste panorama, a lógica indicava correria e disposição em demasia para vencer e se aquecer. O que se viu, porém, foi a primazia de dois sistemas defensivos. Se Abel Braga lançou um esquema com três zagueiros e dois volantes para amenizar os quatro desfalques (Bruno, Carlinhos, Jean e Deco), Vanderlei Luxemburgo, apenas sem o lateral-direito Tony, soube arrumar seu time para controlar um time até então invicto e com o rápido Wellington Nem e o oportunista Fred na frente. Foi um duelo a la xadrez. Cada movimento tinha um contraveneno.

As chances de gol, então, se resumiram em chutes de fora da área ou cruzamentos para área. Elano, aos 13 minutos, parou nas mãos de Diego Cavalieri. Foi o mesmo destino da cabeçada de Fred, três minutos mais tarde, aqui com Marcelo Grohe defendendo, depois de bola alçada por Wallace. Por momentos, a monotonia irritou a torcida. A insistente troca de passes defensivos do Flu provocou vaias.

O primeiro tempo terminaria sem mais nenhuma emoção se, aos 41, pela primeira e única vez a qualidade superou a marcação. Kleber, em passe por cobertura, serviu Marcelo Moreno. Este, livre, finalizou por cima do gol de Cavalieri.

Gladiador desequilibra

Não fosse um ensaio de pressão do Grêmio, logo após a volta do intervalo, e o segundo tempo teria o mesmo roteiro do primeiro. Até os cinco minutos, o volume de jogo do tricolor gaúcho prevaleceu. O problema foi a incapacidade de criar chances de gol.

Moreno reclamou de pênalti, e o Grêmio só ameaçava com chutões a área. O Flu, ao contrário do primeiro tempo, sentiu falta de Deco. Sem ninguém para segurar a bola, inexistiu no ataque. Então, um dos levantamentos deu certo.

O Grêmio bateu rápido uma falta no meio-campo. Edilson apareceu livre no lado direito, cruzou, Moreno dividiu com Gum e a bola se ofereceu a Kleber. O Gladiador dominou e desviou na saída de Cavalieri: 1 a 0, aos 23 minutos. Foi o segundo gol dele no Brasileirão.

Abelão partiu para cima. Trocou Edinho e Gum por Rafael Sobis e Wagner. Não deu certo. O Flu conheceu a sua primeira derrota no Brasileirão.



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