CBF: conferências nesta semana definirão futuro do futebol no Brasil

Na terça-feira, Comissão Nacional de Clubes se reúne. Na quarta-feira, decisão sobre retorno do Campeonato Paulista começará a ser debatida

| Walter Feldman, Leonardo Gaciba e Coronel Nunes em cerimônia de entrega de escudos da Fifa na CBF — Foto: Raphael Zarko
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No campo das vídeo conferências.

A primeira, na terça-feira, reunirá a Comissão Nacional de Clubes, com mais de trinta clubes juntos. O primeiro objetivo da vídeo conferência de terça-feira não é debater o retorno do futebol, mas a venda dos direitos internacionais do Campeonato Brasileiro. Há seis propostas colocadas na mesa, a CBF abre mão de sua participação, aparentemente, e os clubes querem decidir rápido para tentar colocar algum dinheiro no bolso. Informações do Ge.

Mesmo que todos saibam que, como a Inglaterra fez há vinte anos, primeiro será preciso dar uma degustação, um preço barato e obrigação de exibição do futebol brasileiro no exterior. Ganhar dinheiro será a médio e longo prazo. Hoje, o futebol inglês é o segundo mais bem pago em vendas para o exterior, apenas atrás do espanhol e, mesmo assim, não em todos os contratos.

Apesar de a reunião de terça-feira não preparar o retorno, mais de trinta dirigentes de clubes juntos e mais a participação do secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Com tanta gente junta, lógico que se discute a possibilidade de retornar em maio, ou em junho, ou só no final do ano.

Walter Feldman, Leonardo Gaciba e Coronel Nunes em cerimônia de entrega de escudos da Fifa na CBF — Foto: Raphael Zarko

Na quarta-feira, a reunião da Federação Paulista é mais explícita. Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, estuda a chance de retomar a disputa do estadual na segunda quinzena de maio. Estuda apenas. Uma hipótese seria levar todos os jogos para uma ou duas cidades do interior, testar todos os jogadores e disputar seis rodadas em três semanas, com portões fechados para a torcida.

Os atletas ficariam confinados em suas concentrações e o risco de contágio seria mínimo.

Já há sinais de clubes descontentes com esta proposta. Nem o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, nem o do São Paulo, Leco, aprovam a ideia da entidade. Por outro lado, os clubes pequenos estão loucos para retornar à competição o mais rapidamente possível. Isto só vai acontecer se houver margem de segurança para atletas, jornalistas e membros das comissões técnicas.

Não será fácil tomar nenhuma decisão. Mas as duas vídeo conferências podem ajudar a ter uma noção de onde e quando o futebol poderá ser visto de novo.



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