Empate em 1 a 1 adia acesso de Atlético-PR, e Criciúma chega a série A graças ao Goiás

Empate em 1 a 1 entre esmeraldino não permite que o time catarinense saia mais do G-4, enquanto Fucarão depende só de sí diante do Paraná

Luiz Alberto e Zé Carlos disputam bola no Heriberto Hülse | Fernando Ribeiro / Agência Estado
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A defesa atleticana foi praticamente perfeita durante os mais de 90 minutos. Mas o Criciúma contou com um outro meio para subir à primeira divisão do Campeonato Brasileiro: o Goiás. O time esmeraldino não permitiu a vitória do São Caetano no Anacleto Campanella. A maioria dos 16.540 torcedores no Heriberto Hülse puderam comemorar. O Tigre catarinense está na Séria A do próximo ano, mesmo com o empate em 0 a 0 na tarde deste sábado. Já o Atlético-PR deixa a definição para o clássico contra o Paraná.

A tensão foi um sentimento presente desde o primeiro apito de Márcio Chagas da Silva. O Criciúma não conseguiu se desvencilhar da marcação dos visitantes. Foram poucos os lances de perigo na etapa inicial. No segundo tempo, o jogo no Heriberto Hülse ficou em segundo plano. A torcida acompanhava o anúncio do resultado da partida no Anacleto Campanella. Aos 35 minutos não importava mais o resultado ao Criciúma. Porque o São Caetano não venceu e o Tigre subiu. O Atlético-PR correu atrás do placar para chegar na Série A por antecipação, mas não conseguiu derrubar o 0 a 0.

O Criciúma tem uma chance pequena de conseguir o título ainda, mas precisa passar pelo Avaí, às 16h20m de sábado, na Ressacada, e depende da derrota do Goiás em casa contra o Joinville. Já o Atlético-PR espera voltar à primeira divisão na última rodada e em clássico. Também às 16h20m de sábado, o Furacão encara o Paraná.

Tensão e pouco perigo na primeira etapa

Com mais de 10 minutos de atraso, a bola começou a rolar no Heriberto Hülse. Os torcedores do Tigre soltaram o urro já no primeiro lance. Eric botou falta lateral no meio da área atleticana para Ozéia desviar, o goleiro Santos defender parcialmente e a defesa afastar. Sinal de jogo tenso. Aos sete minutos, o Criciúma balançou as redes, mas Rafael da Silva Alves já estava com seu instrumento de trabalho levantado. Era três a frente do último jogador do Atlético-PR. Esta era a forma que os donos da casa utilizavam para chegar na área rival na etapa inicial. Os visitantes tocavam pelo meio e procuravam escapadas pelas laterais, com Marcelo.

O ritmo caiu e o nervosismo era controlado sem lances de muito perigo. Os jogadores do Criciúma eram flagrados nos impedimentos criados pela defesa adiantada de camisa branca. Para quebrar o marasmo da disputa no meio de campo, Kléber enfiou para o lateral-esquerdo Marlon que iria sair na cara do goleiro. Mas, Luíz Alberto botou o pé no caminho e derrubou o tricolor. Falta para Zé Carlos cobrar aos 42. Ele mandou colocado, do lado da barragem. O estreante Santos, na sua primeira partida nesta Série B, soltou. Porém o substituto de Weverton, suspenso, se recuperou antes da chegada dos criciumenses.

Lance que animou os donos da casa. Além de Lins, a torcida pediu pênalti quando ele recebeu na frente o passe de Zé Carlos. Porém, Pedro Botelho havia chegado antes, na hora que o atacante preparava o arremate. Com poucas chances, o empate parcial pareceu justo ? e bom para o Criciúma, que estava na Série A com os resultados daquele momento.

Um olho no jogo e o outro em São Caetano

O Atlético-PR voltou para o gramado com outra camisa, a tradicional listrada em vermelho e preto. A única alteração entre as equipes no Heriberto Hülse. Mudança maior foi na tabela. Tão logo a bola voltou a rolar, o São Caetano abriu o placar contra o Goiás e obrigava os times buscar o triunfo para não deixar o acesso para a última rodada. Quem buscou primeiro foram os atleticanos. Felipe passou por um e mandou rasteiro e cruzado, aos quatro. A bola passou por toda a pequena área e ninguém conseguiu colocar o pé na bola.

O Criciúma tentava o lançamento certeiro ou a falha atleticana. Os visitantes mantinham a marcação avançada e iam trocando passes até chegar à área tricolor, irritando a maioria no estádio. Mas o alívio chegaria de outra forma: o Goiás empatou em São Caetano. O gol de Amaral minimizou o temor causado pela jogada lateral de Elias que Pedro Botelho quase transformou em gol, aos 15 minutos. Marcão também tentou furar Michel Alves, no instante seguinte. Aos 18, Marcelo também soltou o balaço. O goleiro do Criciúma defendeu. As ameaças do Furacão não minimizavam as esperanças dos tricolores ao redor do gramado, diante do resultado da outra partida.

Mas os donos da casa queriam uma festa maior. Por isso, o técnico Paulo Comelli mandou o Gilmar para o jogo e colocou três atacantes para tentar o gol. A vibração pelo acesso estava reservada para os 28 minutos. Não porque a zaga conseguiu evitar o tento atleticano, quando Michel Alves ficou vendido na jogada. É que Harlei, do Goiás, defendeu o pênalti que poderia dar a vitória ao São Caetano e tirar a vaga catarinense na Série A. No ritmo da festa do torcedor, o Criciúma encontrou forças para ameaçar a meta de Santos. O Atlético-PR mantinha o empenho. Mas ninguém saiu do zero. O placar mais chato do futebol foi o mais feliz do torcedor do Tigre nesta Série B



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES