Dia do Atleta: teresinenses descobrem à prática esportiva na pandemia

O momento permitiu a mudança de hábitos de muitos brasileiros. No dia do Atleta, teresinenses relatam que estão cada vez deixando o sedentarismo para cuidar da saúde

Dia do atleta: teresinenses descobrem à prática esportiva na pandemia | Arquivo Pessoal
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A cabeleireira e maquiadora Elza Nascimento acorda às 3h30 e chega ao trabalho às 5h da manhã. Recentemente, começou a praticar corrida de rua, o que a fez romper a “rotina da pandemia” e colher muitos benefícios para sua vida pessoal. A encruzilhada imposta pelo novo coronavírus e o isolamento social fizeram com que as pessoas repensassem seu estilo de vida e criassem rotinas mais saudáveis. Com isso, muita gente começou a praticar alguma atividade física.  

Hoje, dia 21 de dezembro, é comemorado o dia do Atleta, e a história de Elza ilustra bem isso, o esforço das pessoas que se dedicam ao esporte, seja por hobby ou para manter uma boa qualidade de vida. “Eu queria um exercício que me motivasse e me desafiasse. Resolvi buscar uma assessoria que me desse um foco onde o objetivo, no início, era perder peso e me manter ativa, mas a corrida acabou virando paixão. Juntou-se a pandemia e aí se fez necessário buscar atividade ao ar livre”, disse a cabeleireira.

Elza Nascimento descobriu a paixão pela corrida de rua- Foto: @gilcello e @adrenaphotos

Mesmo com a rotina puxada de mais de 12 horas de trabalho entre o emprego e o seu salão de beleza, Elza Nascimento ainda tem os afazeres de casa. Nas redes sociais, ela serve de inspiração como mãe e atleta, ainda mais nesse período de confinamento.   

“Quando chego em casa cuido dos meus dois filhos e do marido. Quando vou me deitar já são mais de 23h. Se não fizesse uma atividade física não aguentaria. A corrida me mantém no foco, me dá um direcionamento e melhorou muito o meu condicionamento. Eu recomendaria porque me manteve além de disposta e de bom humor”, completa ela que já participou de duas provas de corridas este ano. “Eu fiz uma prova de 5 Km e outra de 10 Km no dia 6 de dezembro onde fui a 10ª colocada e fiquei super feliz. Correr é uma delícia”, definiu. 

Quem também optou por uma mudança na rotina foi a auxiliar administrativa Vanessa dos Santos que vivenciou o lockdown em Teresina e começou a fazer atividades esportivas orientadas em casa adaptando-se à pandemia. 

“Chegava do trabalho e ficava parada, estava aflita com a pandemia, comprei duas caneleiras  e comecei a fazer caminhadas no terraço e no quintal, depois atividades com intensidade de exercícios aeróbicos que acabaram com as dores nas costas e me dão mais disposição para o trabalho no dia seguinte”, conta. 

“O importante é não ficar parado”

A educadora física Dinair Lima, parou de praticar corrida de rua no começo da pandemia. Com as restrições impostas à prática esportiva sem se expor à contaminação pela Covid-19, ela voltou há poucos dias ao esporte e reforça a necessidade de fazer exercícios físicos tomando todos os cuidados. 

“Na pandemia voltei a correr, treino todos os dias, às 6h, no Complexo do Parentão e na Raul Lopes, esses locais estão sendo monitorados, só entra de máscara, tem que higienizar as mãos. Comecei a participar de provas e de um grupo de corrida onde a maioria das pessoas tem mais de 50 anos, temos treinos, pratico o esporte no meu limite e não excedo. Estou trabalhando para fazer meus 10 Km de corrida”, comentou Dinair Lima. 

A educadora física também enfatiza que cada minuto conta quando a questão é manter-se ativo para aumentar a imunidade. “O segredo é fazer qualquer atividade física que a pessoa goste ou se identifique. Do jeito que a população ficou isolada, o importante é não ficar parado para não desencadear alguma doença”, explica. 



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