Dunga ironiza convocação de Neymar na Seleção

“No Brasil se descobrem muitos craques, mas até hoje a maioria não passou de promessa de craque”

Neymar | Divulgação
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O sonho do torcedor brasileiro, especialmente do santista, em ver a mais nova joia do clube da Vila Belmiro - o atacante Neymar - desfilando seu talento na Copa do Mundo da África do Sul, dificilmente se transformará em realidade. Pelo menos foi isso o que deixou transparecer o treinador da Seleção Brasileira, Dunga, após desembarcar no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na manhã desta quinta-feira, proveniente de Londres, palco da vitória brasileira por 2 a 0 sobre a Irlanda.

"A história da Seleção, se você for lá pesquisar, mostra que todos os jogadores que não tiveram amistosos e não jogaram, nunca deu certo. Nada é definitivo, mas a história demonstra isso. Tem que ser realmente um jogador diferenciado, que venha para jogar e encha os olhos de todos. Se surgir um novo Pelé, eu o convoco", avisou.

Mesmo sem citar nominalmente o artilheiro santista no Campeonato Paulista, Dunga reforçou sua tese lembrando que o torcedor brasileiro já pediu outros atletas considerados novos craques no time verde e amarelo, mas que muitos não vingaram ou fizeram jus ao rótulo de craques.

"No Brasil se descobrem muitos craques, mas até hoje a maioria não passou de promessa de craque. Craque é aquele que entra em campo e resolve", sintetizou o treinador, cada vez mais com o grupo definido para a lista final, programada para o dia 10 de maio.

"Ronaldos fora"

Ronaldinho, do Milan, e Ronaldo, do Corinthians, também estão quase 100% descartados para o Mundial, mas por motivos distintos do atacante santista. Dunga repetiu o discurso sobre o fiasco no Mundial de 2006, quando a dupla foi execrada pela crônica e pelos torcedores, para justificar o afastamento dos dois.

"As pessoas tem que lembrar o que falavam em 2006 e que agora, infelizmente, falam o contrário. Tem que ver quando estava a verdade: se antes ou se agora", concluiu. Em 2006, Ronaldo foi criticado publicamente pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, por ter chegado à Seleção pesando mais de 100 quilos. Ronaldinho, por sua vez, ganhou nova chance de Dunga nas Olimpíadas de Pequim, mas, mais uma vez, não correspondeu.



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