Bruno assina com time de Minas e vai ganhar R$ 1.430 por mês

A liberação do jogador para atuar, no entanto, depende da Justiça.

Bruno assinou contrato com time de Minas Gerais | Divulgação
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O goleiro Bruno, condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio, assinou contrato nessa sexta-feira para jogar pelo time de Montes Claros, que disputa a segunda divisão do futebol mineiro. A informação foi dada pelo advogado do ex-atleta do Flamengo, Tiago Lenoir, em seu perfil no Twitter. "Saindo da Penitenciária Nelson Hungria. Bruno assinou contrato de trabalho com o Montes Claros Futebol Clube", escreveu. A liberação do jogador para atuar, no entanto, depende da Justiça.

O contrato de cinco anos e salário mensal de R$ 1.430 tem os direitos econômicos fixados em R$ 2,86 milhões. Segundo o também advogado de Bruno, Francisco Simim, o negócio deve ser protocolado ainda hoje na Federação Mineira de Futebol para que haja tempo de inscrever o goleiro no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. O prazo encerra se encerra nesta sexta-feira.

Em seguida, é preciso encaminhar a documentação para sair no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol para que o Bruno possa estrear pelo clube do norte de Minas. De acordo com declarações do presidente do Montes Claros, Joevile Mocellin, a intenção é "recuperar o homem Bruno".

Em janeiro, a defesa do goleiro protocolou um pedido de transferência de Bruno da Penintenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde está desde 2010, para Montes Claros. Um dos requisitos que o juiz analisa para atender a solicitação é ter residência fixa ou trabalho. A intenção do advogado é que a Justiça autorize a transferência e, depois, permita que ele possa trabalhar.

De acordo com a legislação, o ex-atleta do Flamengo só poderá pleitear o direito de trabalhar quando estiver no regime semiaberto, o que deve ocorrer somente em 2018. Mesmo assim, Simim mantém a esperança de conseguir com que Bruno retorne aos gramados antes desse prazo. "Sob escolta, com uma pessoa da Secretaria de Segurança acompanhando ele, o Bruno pode sim sair para trabalhar. Já há casos de presos do regime fechado que deixam o presídio para estudar ou trabalhar. Eu mesmo tenho duas clientes do regime fechado que fazem o curso de Direito e saem escoltadas e em uma van da Secretaria de Segurança para estudar", alegou.



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