José Maria Marin é banido por toda vida pela Fifa; entenda o caso

Além disso, a Fifa ainda aplicou uma multa no valor de 1 milhão de francos suíços (o equivalente a R$ 3.855.471 milhões).

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Uma decisão em segunda instância no Comitê de Ética da Fifa confirmou o banimento do ex-presidente da CBF José Maria Marin de todas as atividades relacionadas ao futebol. A entidade informou sobre a sua decisão em um comunicado nesta segunda-feira.

O ex-dirigente foi banido toda a vida do de todas as atividades relacionadas ao futebol (administrativas, esportivas ou qualquer outra) em nível nacional e internacional. Além disso, a Fifa ainda aplicou uma multa no valor de 1 milhão de francos suíços (o equivalente a R$ 3.855.471 milhões).

"A investigação sobre o senhor Marin revelou vários esquemas de suborno, em particular entre 2012 e 2015, na relação com seu papel em conceder contratos a empresas de mídia e direitos de marketing de competições da Conmebol, Concacaf e CBF", diz parte do comunicado da Fifa.

José Maria Marin foi condenado a quatro anos de prisão em agosto de 2018 por crimes decorrentes do escândalo de suborno que envolveu o esporte há três anos. A sentença foi dada pela juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, EUA. Ele terá ainda que pagar uma multa de U$ 1,2 milhões e devolver U$ 3,3 milhões.

Marin, de 86 anos, foi considerado culpado pelos crimes de organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro no período em que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol, de 2012 a 2015.

Entenda o caso

A Promotoria, que o acusou de receber US$ 6,55 milhões em subornos das empresas Torneos y Competencias, Full Play e Traffic em troca da concessão de contratos para a transmissão por TV e marketing de competições como a Copa América e a Libertadores, havia solicitado uma pena de 10 anos de prisão e o pagamento de multa de US$ 6,6 milhões.

Envolvido no caso conhecido como 'Fifagate', Marin foi um dos dirigentes da Fifa detidos no dia 27 de maio de 2015 em um hotel de luxo de Zurique pela polícia da Suíça, a pedido da justiça dos Estados Unidos.

Depois de passar cinco meses em uma prisão suíça e ser extraditado aos Estados Unidos, pagou uma fiança de US$ 15 milhões e passou dois anos em prisão domiciliar, em seu apartamento na luxuosa Trump Tower na Quinta Avenida de Nova York, de onde saía apenas duas vezes por semana para assistir a missa.



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