“Nelsinho não serve nem para guiar cegos”, diz dirigente

O dirigente, contudo, não quer que Nelsinho Piquet saia como o “santo” na história

Dirigente critica Nelsinho | Divulgação
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Garantindo a "seriedade" da empresa Renault, o presidente da Real Federação Espanhola de Automobilismo (RFEDA), Carlos Gracia, deu às boas-vindas ao desligamento de Flavio Briatore e Pat Symonds da equipe. O dirigente, contudo, não quer que Nelsinho Piquet saia como o "santo" na história, argumentando que o principal responsável pela "vagabundagem" no GP de Cingapura foi o próprio piloto.

Até aqui, Nelsinho viu seu futuro na Fórmula 1 ser dado como complicado somente por pessoas ligadas ao esporte - como o chefão comercial Bernie Ecclestone e o antigo piloto britânico Martin Brundle -, porém sem poder de decisão efetivo. Assim, junto à FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que julgará o caso na próxima segunda-feira, sua ficha está limpa, mesmo porque Max Mosley já adiantou que o brasileiro não será punido.

Todo esse cenário irrita bastante Carlos Gracia, duro crítico do jovem que bateu seu carro de propósito na prova asiática de 2008. "A atitude mais intratável e vagabunda dessa história é a de Nelsinho Piquet. Se dependesse de mim, esse garoto não ajudaria nem cegos a andar pela calçada", disse à emissora de rádio espanhola Onda Cero.

Embora já mostre acreditar na veracidade da "marmelada", considerando a saída de Briatore e Symonds "bem-vinda" pois a Renault é uma "empresa muito séria", Gracia ironizou a capacidade de Nelsinho com o volante ao insinuar que a telemetria de Cingapura não prova nada. "Os dados dizem que ele segue acelerando, mas se trata de um tonto que não sabe nem se perdeu o controle do carro", criticou o dirigente, lembrando não ser "coincidência" o fato de que o piloto tenha deixado a escuderia com a soma de 17 acidentes.

Por fim, Gracia admitiu que está irritado com o brasileiro também porque Nelson Piquet garantiu que Fernando Alonso sabia do plano arquitetado por Briatore e Symonds. "Nelsinho tinha uma chance de ouro: a possibilidade de trabalhar e aprender com Fernando Alonso. Em vez de aproveitá-la, foi um desastre nos quase dois anos em que esteve no time", disse, protegendo o maior astro do automobilismo espanhol.



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