Palmeiras fica no empate com Grêmio e deixa pontos escaparem

Análise reflete que time está cansado mesmo após classificação rumo à Libertadores

Raphael Veiga fez o gol do Palmeiras. Poderia ter sido bem mais no primeiro tempo | Foto: Marcos Ribolli
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O gol de empate sofrido aos 42 minutos do segundo tempo, depois de dominar grande parte do jogo contra o Grêmio, na noite da última sexta-feira, e perder um sem-fim de chances, diz muito sobre o momento em que o Palmeiras se encontra na temporada. Com informações do GE.

O placar de 1 a 1 do Allianz Parque por si só esconde o bom desempenho do time escalado por Abel Ferreira – com o que tinha de melhor à disposição –, principalmente no primeiro tempo. Vale, portanto, em primeiro lugar, destacar a resposta rápida do elenco.

Três dias depois de ter sido massacrado pelo River Plate, que quase devolveu placar suficiente para lhe tirar a vaga na final da Libertadores, o Palmeiras massacrou o Grêmio. Nos 45 minutos iniciais.

Abel Ferreira conversa com Mayke, que voltava após se recuperar de Covid-19 e entrou no fim — Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Com menos de um minuto, numa bobeada da defesa, Breno Lopes e Rony tiveram contra-ataque de "dois contra um", mas o atacante vindo do Juventude desperdiçou a chance. Depois, ele, Rony e Willian colocaram uma bola na trave cada um.

Mesmo o gol de Raphael Veiga, marcado aos 32 minutos da primeira etapa, foi chorado, após uma finalização furada por Rony na entrada da pequena área.

O Palmeiras desceu para o vestiário com um só gol, mas bom desempenho e bons números: 58% de posse de bola e 11 finalizações. Em resumo, com a prova de que esse time é capaz de jogar muito melhor do que jogou contra o River Plate.

Raphael Veiga fez o gol do Palmeiras. Poderia ter sido bem mais no primeiro tempo. — Foto: Marcos Ribolli

Segundo tempo diferente

A volta do intervalo, porém, mostraria o outro lado desse Palmeiras. Um Palmeiras cada vez mais no limite físico, com desfalques e muitos compromissos em sequência pelas três competições ainda em disputa.

Aos poucos, apesar de ainda criar – e de Willian ter obrigado o goleiro Vanderlei a fazer duas difíceis defesas –, a equipe foi cedendo ao cansaço e, consequentemente, cedendo terreno ao Grêmio, que terminaria com 54% de posse de bola e 12 finalizações (sete na etapa final). O técnico Abel Ferreira tentou renovar o fôlego com as cinco substituições permitidas, mas pouco adiantou.

Uma delas, aliás, foi simbólica: Marcos Rocha, aparentemente por cansaço, deu lugar a Mayke, um dos muitos nomes do elenco que contraíram Covid-19 e havia acabado de se recuperar. Foi em cima dele, de um jogador recém-recuperado e sem ritmo, que o veterano Diego Souza fez o gol de cabeça, o gol de empate, aos 42 minutos.

Um empate que refletiu bem o momento do Palmeiras: um time tecnicamente muito capaz, mas também muito cansado.

Sem tempo para treinar, mas também sem tempo para se lamentar, esse time agora passa a se preocupar com o Corinthians, rival de segunda-feira, às 19h (de Brasília), em jogo adiado do Brasileirão, novamente no Allianz Parque.



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