Rogério Caboclo é eleito o novo presidente da CBF

Foi indicado por Del Nero, que deixou cargo acusado de corrupção

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Candidato único na eleição, Rogério Caboclo foi eleito nesta terça-feira o 20º presidente da história da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente de 45 anos foi indicado por Marco Polo del Nero, que deixou o cargo após diversas acusações de corrupção.

O mandato de Rogério Caboclo será de quatro anos, entre abril de 2019 e abril de 2023. Isso acontece por conta do calendário eleitoral da CBF , onde o presidente eleito assume sempre um ano depois do pleito. Até lá, Antônio Nunes, conhecido por Coronel Nunes, seguirá como presidente em exercício.

O futuro mandatário da entidade brasileira será o chefe de delegação da seleção brasileira na Copa do Mundo deste ano, na Rússia. Além disso, ele acumula os cargos de diretor-executivo da entidade e também a chefia do Comitê Organizador Local (COL) da Copa América de 2019, que acontecerá no Brasil.

"Contar com o apoio quase unânime dos clubes e unânime das federações, muito me encoraja. Nossa gestão será marcada por eficiência e integridade. O que for combinado terá de ser cumprido", disse o presidente eleito.

A votação

Foram três etapas em três urnas diferentes. A primeira urna foi das federações, a segunda dos clubes da Série A de 2018 e a terceira coim votos dos times da Série B deste ano. 27 federações, 19 clubes da Série A e os 20 da Série B foram representados no pleito - apenas o Atlético-PR não mandou representante.

Divisão dos votos

Urna 1 (27 federações, peso 3): 81 votos (unanimidade)

Urna 2 (clubes da Série A, peso 2): 17 votos, além de um abstenção (Flamengo), um em branco (Corinthians) e uma ausência (Atlético-PR)

Urna 3 (clubes da Série B, peso 1): 20 votos (unanimidade)

Assim, Caboclo foi eleito com 135 dos 141 votos possíveis.

Vale ressaltar que o dirigente foi candidato único e escolhido pelo presidente afastado Marco Polo del Nero . Ele derrotou o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, que também disputava internamente para ter a "benção" de Marco Polo.

Para conseguir ser candidato é preciso o apoio declarado de oito das 27 federações estaduais e pelo menos cinco clubes. Rogério Caboclo foi apoiado por 25 federações (todas menos SP e RJ, que acabaram votando nele mesmo assim), além de 37 dos 40 clubes das Séries A e B (todos menos Atlético-PR, Corinthians e Flamengo).



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