Santos vence São Paulo e volta ao G-4

Os dois times entraram em campo com esquemas táticos parecidos

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Finalmente, o Santos consegue vencer um clássico. O Peixe venceu o São Paulo por 1 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, e quebrou um jejum que durava quase um ano. Desde o dia 26 de março de 2008, quando venceu o Corinthians por 2 a 1, o Alvinegro Praiano não vencia um de seus principais rivais. Com a vitória, o Santos vai a 20 pontos e volta para o G-4. Já o São Paulo, com 23, segue em terceiro lugar, mas perde os 100% de aproveitamento em jogos fora de casa.

Peixe sai na frente

Os dois times entraram em campo com esquemas táticos parecidos. O são-paulino Muricy Ramalho poupou Miranda, mas manteve o time com três zagueiros: André Dias, Renato Silva e Rodrigo. Já o santista Vagner Mancini optou por também jogar com três zagueiros, mas com seis jogadores no meio-de-campo e apenas Roni no ataque - o São Paulo entrou com dois jogadores mais à frente: Dagoberto e Washington.

Com formações que privilegiaram a força, os dois times entraram em campo mais preocupados em contar as jogadas adversárias. O Peixe começou melhor, dominando o jogo no meio-de-campo, evitando as subidas de Hernanes e controlando as jogadas aéreas do São Paulo. No entanto, foi o Tricolor quem criou primeiro, justamente pelo alto, seu ponto forte. Jorge Wagner cobrou escanteio da esquerda e Washington completou de cabeça. A bola entraria se Leo não salvasse em cima da linha.

Essa foi o único susto que o Santos passou no primeiro tempo. Com boas descidas de Madson pela esquerda, o Peixe foi abrindo aos poucos a defesa são-paulina, até que chegou a seu gol aos 40. Pará, que entrou no lugar de Leo (o titular sentiu o joelho esquerdo e só ficou 35 minutos em campo), cobrou lateral para Roni. O substituto de Kléber Pereira, de bicicleta, jogou a bola para o meio da área. Molina ganhou de Jorge Wagner, dominou e chutou rasteiro, estufando as redes.

Tentando brecar as decidas de Madson, Muricy Ramalho fez sua primeira mudança já no início do segundo tempo. O São Paulo voltou com Zé Luís no lugar de Wagner Diniz. No entanto, o Peixe continuava melhor. Madson e Molina, com movimentação constante, confundiam a marcação tricolor. Além disso, Luizinho passou a descer constantemente pelo lado direito, às costas de Jorge Wagner.

Em uma dessas descidas, quase sai o segundo gol santista. O lateral cruzou rasteiro, André Dias tentou cortar e mandou a bola para o travessão. A partir desse lance, o São Paulo se acertou. Muricy tirou Hugo, que mal pegou na bola, e colocou o ala Júnior César, passando Jorge Wagner para o meio. O Tricolor passou a dominar o jogo no meio-de-campo e a rondar a área santista.

Como num jogo de xadrez, Vagner Mancini respondeu à mexida do adversário e reforçou a marcação no meio, tirando Molina e colocando volante Germano. O São Paulo tinha mais campo para jogar e pressionava o Santos, que tinha espaço para contra-atacar. Faltava ao Peixe, porém, alguém para sair em velocidade. Percebendo isso, Mancini aproveitou que Domingos se machucou e colocou o meia Róbson em campo.

O São Paulo seguia apertando e teve boa chance para empatar aos 36, em uma cobrança de falta na entrada da meia-lua. Rogério Ceni bateu colocado, mas mandou por cima. Foi o último lance de perigo do jogo.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES