Segunda maior corrida de rua do Brasil reúne 20 mil inscritos.

Tatiele de Carvalho e Altobeli da Silva são destaques do Brasil terão uma ‘dobradinha’ na corrida

| Vanessa Rodrigues / A Tribuna
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Depois de 16 anos o Brasil pode voltar a ter uma ‘dobradinha’ no lugar mais alto do pódio no 34º 10 KM Tribuna FM-Unilus, a segunda maior corrida de rua do Brasil, que será disputada neste domingo, em Santos, reunindo 20 mil inscritos. Informações do site do Globoesportes.com

Essa é a expectativa de dois dos principais corredores do país e que já garantiram grandes resultados na prova, Tatiele Roberta de Carvalho, campeã em 2017, e Altobeli Santos da Silva, vice em 2017 e quarto no ano passado.

A última vez que dois brasileiros dividiram o lugar mais alto do pódio foi em 2003, com o primeiro dos seis títulos de Marilson Gomes dos Santos e a tetracampeã Ednalva Lauriano, a Pretinha. Neste ano, os dois atletas chegam confiantes para a festa verde e amarela. Representantes brasileiros na Olimpíada Rio 2016 e já em novo ciclo olímpico para Tóquio 2020, Tatiele e Altobeli não escondem as boas expectativas.

Atleta dos 10 mil metros na Olimpíada, Tatiele confia no retrospecto de ter quebrado a hegemonia africana, depois de oito vitórias seguidas. Ela lembra com carinho da vitória em 2017 e fala da importância de correr em Santos.

– A expectativa é bem legal. Vou correr como a última brasileira a vencer em Santos. Todas as meninas que estão na disputa têm o mesmo objetivo: vencer e eu sou uma delas. Venho de bons resultados na pista e na rua e isso me deixa muito motivada a fazer uma grande prova, afinal de contas é corrida de 10 km mais rápida da América Latina e temos de aproveitar, pois é no nosso país – destacou.

– Nossa, era um sonho vencer os 10 KM Tribuna FM-Unilus e continua sendo vencer novamente. Que Deus possa me conceder essa felicidade mais uma vez. Essa é mais do que uma prova, é uma oportunidade de imagem, sem contar a organização, afinal são 20 mil pessoas correndo – disse a atleta de 29 anos, que tem uma grande relação com a prova.

Sua estreia foi em 2009, ainda como uma promessa das corridas e surpreendeu com um oitavo lugar e logo em 2012 foi a quarta colocada.

– Na primeira vez em Santos eu era uma ilustre desconhecida. Na verdade, cheguei pedindo autógrafos, pois parte daquelas que eu admirava estava ali. Foi sensacional chegar entre as top 10 – recordou a atleta, também citando a possibilidade de uma nova participação olímpica.

Entre os homens, Altobeli tem uma missão ainda mais importante. Nos últimos 20 anos, só um brasileiro chegou no lugar mais alto do pódio, Marilson Gomes dos Santos, sendo a última conquista em 2011.

– Espero chegar melhor do que os outros anos e possa brigar para ganhar a prova. Acredito que o Brasil pode brigar com os africanos – cravou o finalista dos 3 mil metros com obstáculos na Rio 2016, prova que ainda é seu foco, apesar de sempre se destacar nas ruas.

– Meu foco continua a pista. Na verdade, não estou treinando para correr 10 km, não dá tempo, pois a meta são os Jogos Pan-Americanos, Sul-Americano e Mundial, competições que podem me levar para os Jogos de Tóquio. Treino específico para rua só a partir de 2012, quando eu subir para correr provas mais longas como maratona. Porque consigo fazer uma boa passagem na primeira metade da prova sem sofrer tanto, mesmo sem um treino específico para 10 km – revelou.



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