Semenya: “Nunca me senti reconhecida principalmente por mulheres”

A atleta não poderá defender seu título nos 800 metros no campeonato mundial

| NOUSHAD THEKKAYIL/EPA
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A bicampeã olímpica Caster Semenya, que está envolvida em uma batalha com as autoridades atléticas a respeito de seus níveis de testosterona, disse nesta quarta-feira que não se sente apoiada por outras mulheres esportistas. Informações do site Terra.

A atleta sul-africana não poderá defender seu título nos 800 metros no campeonato mundial em setembro porque o Tribunal Federal da Suíça reverteu uma decisão que suspendeu temporariamente os regulamentos sobre testosterona impostos a ela.

"Desde que entrei no esporte, nunca me senti muito apoiada, nunca me senti reconhecida principalmente por mulheres", disse ela durante uma conferência de mulheres em Joanesburgo na qual foi a principal palestrante.

Semenya apelou da decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), que apoiou regulamentos adotados pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf).

Estes dizem que atletas com cromossomos XY que têm diferenças de desenvolvimento sexual (DSDs) podem correr distâncias de 400 metros a 1.600 metros somente se tomarem remédios para chegar a um nível reduzido de testosterona.

Apesar de a Iaaf ter recebido apoio de atletas aposentadas e em atividade, a decisão de reduzir os níveis de testosterona no atletismo feminino também rendeu críticas de organizações de direitos humanos. Em março, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adotou uma resolução em apoio a Semenya.

"Acho que aparece mais na arena internacional quando você vê suas rivais virem com estas... como poderia chamá-las... estas reações grosseiras em termos de eu competir contra elas", disse Semenya.



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