STJD investigará participação de jogadores em manipulação na Série B

A Procuradoria da Justiça Desportiva analisará a conclusão e os envolvidos serão denunciados e julgados com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD)

. A Procuradoria da Justiça Desportiva analisará a conclusão e os envolvidos serão denunciados e julgados com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) | Heber Gomes/AGIF
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O auditor responsável pelo inquérito que apura uma possível manipulação de resultados na partida entre Vila Nova e Sport, ocorrida em 6 de novembro de 2022, na última rodada da Série B, enviou sua conclusão para a Procuradoria, solicitando a abertura de um processo disciplinar contra os jogadores envolvidos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol.

Fortes indícios foram encontrados na participação de atletas no esquema de manipulação, de acordo com o auditor. A Procuradoria da Justiça Desportiva analisará a conclusão e os envolvidos serão denunciados e julgados com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O auditor Marcelo também conduziu o inquérito sobre a partida entre Sampaio e Londrina, que também foi concluído com a indicação de denúncia por manipulação de resultados. 

O jogo foi válido pela última rodada da Série B. Os processos estão correndo em sigilo e contam com provas enviadas pelo Ministério Público de Goiás, responsável pela Operação Penalidade Máxima, que identificou suspeitas de manipulação e envolvimento de diversos atletas em partidas da segunda divisão nacional e campeonatos estaduais, de acordo com a nota do STJD.

Ainda não foram divulgados jogadores específicos que podem estar envolvidos no esquema e nem por qual time eles atuaram. Em fevereiro, a operação Penalidade Máxima revelou um esquema de manipulação de resultados em três jogos da rodada final da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, feito por meio de apostas esportivas.

A operação Penalidade Máxima teve início em 2022, depois que o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, em partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Ele recebeu um sinal de R$ 10 mil e só teria os demais R$ 140 mil após a partida. Como não foi relacionado, tentou cooptar colegas de time sem sucesso. Na última semana, o MP ampliou a investigação para jogos da Série A.



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