Técnica do Foz Cataratas faz vaquinha online

Em razão da pandemia de coronavírus, equipe do paraná tem atraso de patrocínio e vive dificuldade para manter estrutura para estar na disputa nacional quando retornar

| Divulgação
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Um dos integrantes da Série A2 do Brasileiro e tradicional time de futebol feminino, o Foz Cataratas vive uma situação difícil com a parada do esporte em razão da pandemia do novo coronavírus. O momento de calendário congelado causou o atraso dos patrocínios e sustentar a equipe tem sido tarefa complicada mesmo com o auxílio dado pela CBF – R$ 50 mil. Informações do site GloboEsportes.com

Por isso, com a autorização do presidente do clube, a técnica Christiane Lessa decidiu fazer uma vaquinha online para buscar alguma forma de arrecadação financeira. Ela contou ao blog Dona do Campinho que optou por não esperar que o clube decidisse acabar com a equipe e foi à internet pedir ajuda.

- Com essa situação, nossos patrocínios estão atrasados sem nenhum tipo de confirmação que vamos ter ou não. Com essas incertezas, eu não posso ficar esperando que alguma coisa aconteça e o presidente vire e fale que não vai ter mais time. Ele me contou a situação do clube, o que ele está tendo que pagar, o ônibus que ele comprou para levar as atletas, um ônibus pequeno que comprou no começo da temporada para poder levar e trazer as jogadoras do treino. A gente treina na Itaipú aqui. Gasolina, a senhora que cozinha todo dia para as atletas. São 20 atletas morando numa casa confortável para a situação. Cada uma tem sua cama, mais 1000 reais por semana de comida, são 4 mil reais de comida, gasolina, 25 mil só de registro na CBF. Então, a gente teve um patrocínio da Itaipú que não foi nem 100 mil reais para o ano inteiro porque na nossa cabeça, na nossa visão, a temporada seria pequena. Várias situações. Meu salário reduzi pela metade sem problema nenhum – afirmou Christiane Lessa.

A vaquinha online é na quantia de R$ 25. Com os valores doados, a treinadora acredita que o time conseguirá estar na disputa do Brasileiro, no qual integra o Grupo D, e manter a equipe em funcionamento.

- Então resolvi fazer alguma coisa, a mesma coisa que fiz nos EUA, em 2015. Entre 350 universidades, nosso time era o que tinha orçamento muito ruim. E para ter um time competitivo eu tive que fazer isso que estou fazendo agora. Sei que não é a realidade do Brasil, agora que as pessoas estão passando dificuldade, mas sempre tem um empresário, uma pessoa que pode fazer uma doação de 25 reais ou mais. Mas 25 reais de cada pessoa que quiser ajudar já vai ajudar muito. Também acionei o pessoal nos EUA, também em uma situação difícil. Mas quem quiser doar vai nos ajudar a continuar no Campeonato Brasileiro, que se Deus quiser vai começar em junho de novo. Essa vaquinha com permissão do presidente também - afirmou.

Sobre os R$ 50 mil doados pela CBF ao clube, Christiane Lessa afirmou que já foram usados com os gastos até o momento, mas que ainda há o que pagar no mês de abril e também garantir os pagamentos de maio em diante até pela ampliação do tempo da temporada com a pandemia. Segundo ela, o valor dado pela Confederação Brasileira de Futebol foi



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