Tite dobra número de remanescentes do Mundial para a Copa América

Mantido no cargo, treinador convoca 14 jogadores que foram à Rússia, o dobro do que ocorreu há quatro anos, quando torneio simbolizou busca por mudanças

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A manutenção do técnico da seleção brasileira alavancou a permanência de jogadores da Copa do Mundo para a Copa América. Na última sexta-feira, Tite convocou 14 remanescentes da Rússia, o dobro de 2015, quando Dunga disputou o título continental com apenas sete atletas que haviam disputado o Mundial de 2014 em casa sob o comando de Luiz Felipe Scolari. As informações são do Globo Esporte.

Desde 2007, ano do último título do Brasil na Copa América, esse é, disparado, o maior índice de repetição. Veja abaixo quem resistiu à derrota nas quartas de final para a Bélgica, no ano passado, e terá a chance de reconquistar a América.

Tite mostra convocação da seleção brasileira para a Copa América — Foto: Pedro Martins / MoWA Press


Remanescentes da Copa do Mundo na Copa América do ano seguinte:

  • De 2006 para 2007: Juan, Gilberto, Mineiro, Robinho e Fred;
  • De 2010 para 2011: Julio César, Daniel Alves, Maicon, Lúcio, Thiago Silva, Luisão, Ramires, Elano e Robinho;
  • De 2014 para 2015: Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Fernandinho, Willian e Neymar;
  • De 2018 para 2019: Alisson, Ederson, Cássio, Fagner, Filipe Luís, Marquinhos, Miranda, Thiago Silva, Casemiro, Fernandinho, Coutinho, Neymar, Firmino e Gabriel Jesus

Nas edições anteriores, a troca de treinador simbolizava um desejo de mudanças profundas depois de eliminações nas Copas do Mundo. Em 2006 e 2010, a Seleção caiu nas quartas de final, a exemplo de 2018. Em 2014 foi mais longe, mas sofreu a derrota mais traumática, o 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal.

Dunga em 2007 e 2015, e Mano Menezes em 2011, atenderam aos pedidos por novos jogadores. Nem sempre foi garantia de sucesso. Dunga conseguiu o título há 12 anos com seis remanescentes de 2006. Mano manteve nove de 2010 e foi eliminado nas quartas de final pelo Paraguai, nos pênaltis, destino idêntico ao de Dunga em 2015.

Com um grupo muito mais entrosado, Tite terá a missão de fazer uma campanha melhor, turbinada pela pressão de disputar o torneio no Brasil.

– Há uma expectativa alta de conquista, mas temos que saber que ela vem do nosso desempenho. Não sei se (a Seleção) vai ganhar, quero que ela faça seu melhor – disse Tite minutos depois de anunciar os convocados.

A seleção brasileira começa a se apresentar na próxima quarta-feira, na Granja Comary, em Teresópolis. Os jogadores chegarão, gradativamente, até o dia 5 de junho, data do amistoso contra o Catar, em Brasília. Ainda haverá um jogo preparatório diante de Honduras, dia 9, no Beira-Rio, antes da estreia contra a Bolívia, dia 14, no Morumbi.



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