Wallace fica surpreso com punição do COB e avalia fim de carreira no vôlei

Por desrespeitar decreto de suspensão durante 90 dias dos trabalhos em quadra, o COB ainda determinou medidas extremas à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Wallace fica surpreso com punição do COB e avalia fim de carreira no vôlei | Reprodução/Agência I7
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O oposto do Cruzeiro, Wallace Souza ficou surpreso com a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB), na terça-feira (02). O órgão determinou suspensão de cinco anos do jogador após o mesmo entrar em campo pela final da Superliga de vôlei. Em entrevista, o atleta abordou que se caso a punição seja concluída, seu tempo nas quadras “acabou”.

“Me surpreendeu bastante. Cinco anos é muita coisa. Assim, hoje tenho 35, vou fazer 36 neste ano. Se realmente se concretizar isso daí, teoricamente acabou para mim, mas espero que isso mude, que isso se reverta de alguma forma. Que seja uma punição razoável. Saiba que você está abrindo um precedente. Eu tomei 17 jogos. Hoje a punição máxima no vôlei acho que são 12. Agora os caros aumentaram para cinco anos. A punição máxima para doping são dois anos, três, quatro, não sei. Tô tomando mais”, pontuou Wallace.

Wallace fica surpreso com punição do COB e avalia fim de carreira no vôlei (Reprodução/Agência I7)Anteriormente, a punição do COB visava 90 dias de suspensão das atividades como jogador do Sada Cruzeiro e Seleção Brasileira. A pena se concretizou após o atleta ter realizado publicação de enquete supondo tiros no presidente Lula. Wallace ainda considerou a decisão desproporcional e comentou que se soubesse do rumo da ação, “não teria feito”.

“É bem desproporcional, por uma postagem de meme. Eu me arrependi profundamente de ter feito isso. Se soubesse, obviamente não teria feito, estaria jogando. Cara, eu errei, como qualquer um erra, mas a proporção que se tomou por ser eu, ter de pagar nessa moeda e pronto...”, completou.

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No dia 12 de abril, Wallace recebeu liminar pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para participar da partida na reta final da Superliga. Por desrespeitar decreto, o COB ainda determinou medidas extremas à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Como forma de punição, a CBV teve repasses de verba suspenso no período de seis meses.

Recebendo diferentes pareceres, a CBV ainda optou por adiar a partida e levou o caso para o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA). O parecer foi favorável ao jogador, porém, a decisão do CECOB sobre a suspensão de Wallace possui caráter soberano. Diante disso, as punições foram aplicadas. A defesa do jogador deve entrar com uma contramedida.

Meionorte.com



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