68 transplantes foram realizados em 2015 no estado do Piauí

O próximo grupo a ser capacitado iniciará o curso no dia 20 de maio

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Afinal, as filas de espera são grandes em todo o Brasil e, muitas vezes, o desejo de ajudar o próximo é desconhecido pela família. O consentimento dos familiares é o primeiro passo para que o órgão seja doado e entre na fila de espera. Mas nesse processo, a participação dos profissionais de saúde é fundamental, ao identificarem os potenciais doadores, bem como os procedimentos adequados para um transplante seguro.

Em 2015, foram realizados no Piauí 60 transplantes de córnea e 8 de rins, além da captação de três fígados que foram enviados para outros Estados. Os outros órgãos captados são enviados ao Ceará (fígado e coração), São Paulo (coração e medula óssea) e Rio de Janeiro e Paraná (medula óssea), sendo gerenciado pela Central de Regulação nacional para transplante de órgãos, sediada em Brasília.

Nesse sistema de doação de órgãos, não só a Central de Transplante de Órgãos da Secretaria de Estado da Saúde tem sua importância. A rede hospitalar em geral e o Instituto Médico Legal devem atuar de forma integradas para garantir que os órgãos cheguem ao receptor em ótimas condições.

Para isso, a Central de Transplante do Piauí está realizando, durante todo o mês de maio, a capacitação de profissionais do Instituto Médico Legal (IML), Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Hospital Getúlio Vargas (HGV), faculdades e da rede hospitalar em geral para a captação de órgãos.

São médicos legistas, enfermeiros e auxiliares de Teresina e outros municípios do Estado. “É um grupo extremamente importante que nós temos para trabalhar. Gostaríamos de mostrar a importância deles dentro desse sistema de doação de órgãos e, com certeza, ter mais adesão nesse processo, porque quanto mais gente trabalhando, mais chances de dar certo. Esse processo é uma corrente e, como tal, deve ser bem estruturada”, disse a coordenadora da Central de Transplantes, Maria de Lourdes Veras.

Maria de Lourdes ressalta ainda a importância do envolvimento de todas as instituições que recebem emergência, como o HUT, do Serviço de Verificação de Óbitos do IML e do Hospital Getúlio Vargas e toda a rede que recebe pacientes que possam ser um potencial doador. “O empenho e competência desses profissionais são fundamentais para salvar muitas vidas, porque o banco de doadores de órgãos não se concentra apenas em Teresina, mas em todo o país, por ser um cadastro nacional”, disse.

O próximo grupo a ser capacitado iniciará o curso no dia 20 de maio, às 18 horas, no HGV. A secretaria pretende, com esse treinamento, chegar à formação de equipes de captação de órgãos nos municípios onde existam atendimento em alta complexidade para transplante de múltiplos órgãos.



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