Abrigos de indígenas venezuelanos passam por sanitização em Teresina

De acordo com Márcio Allan, secretário da Semcaspi, as ações de limpeza e higienização dos abrigos dos indígenas venezuelanos têm acontecido para a preservação da saúde e do bem-estar desta população.

indígenas venezuelanos em Teresina | Reprodução
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A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) tem promovido, ao longo desta semana, um processo de limpeza nos três abrigos, que acolhem indígenas venezuelanos em Teresina, envolvendo a capina, sanitização e dedetização. A iniciativa seguirá neste sábado (19) com a dedetização no abrigo Emater, que já foi submetido capina a sanitização.

O processo de limpeza nos três abrigos dos indígenas venezuelanos contou com a parceira da Secretaria de Desenvolvimento e Habitação (Semduh), Consórcio Teresina Ambiental e da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Vigilância em Saúde.

De acordo com Márcio Allan, secretário da Semcaspi, as ações de limpeza e higienização dos abrigos dos indígenas venezuelanos têm acontecido para a preservação da saúde e do bem-estar desta população.

Abrigos de indígenas venezuelanos passam por capina, sanitização e dedetização

“A população indígena venezuelana, antes de morar em Teresina, vivia em cidades ribeirinhas, locais em que até a cultura do descarte de lixo é bem distinto dos nossos costumes. A gente tem trabalho bastante, com o apoio dos nossos educadores sociais, à necessidade da higiene pessoal e do ambiente. Percebemos que há certa resistência, quanto às regras de convivência no tocante a manutenção da limpeza dos ambientes, no entanto, seguimos o nosso trabalho de orientar e promover a limpeza necessária nos abrigos”, esclareceu.

Segundo o coordenador do abrigo Piratinga/Poti Velho, antes de iniciar o processo de limpeza nos abrigos, os indígenas venezuelanos foram informados sobre a importância das ações e permitiram a realização.

“Este processo de limpeza é de extrema importância para prevenir doenças. A gente tem passado a eles todas as orientações sobre a higiene pessoal e do ambiente e orienta que eles precisam seguir. As nossas equipes de educadores sociais têm orientado aos acolhidos sobre a manutenção de ambientes limpos e higienizados, inclusive, com cuidados especiais com as crianças, que precisam de uma preocupação maior ainda, quanto à higiene pessoal e ao manuseio de alimentos”, pontuou.

Abrigos de indígenas venezuelanos passam por capina, sanitização e dedetização

Para o coordenador do CSU Buenos Aires, Santiago Oliveira, as limpezas ocorridas nos abrigos são para proporcionar ambientes limpos e saudáveis aos acolhidos.

“A nossa orientação tem sido conservar e preservar o ambiente limpo. Além de contarmos com os serviços disponibilizados pela própria Prefeitura de Teresina, orientamos aos acolhidos que cuidem dos espaços para evitar doenças e a atração de insetos e outros animais”, ressaltou.

Abrigos de indígenas venezuelanos passam por capina, sanitização e dedetização

GARANTIA DE SEGURANÇA

Antônio Neto, coordenador do abrigo Emater, conta que, além da higiene e limpeza dos espaços, estes trabalhos, inclusive, a capina, ajudam na questão da segurança.

“A preocupação da Semcaspi é também a questão da segurança dentro dos abrigos, evitando a entrada de pessoas desconhecidas nos espaços. Com a capina, conseguimos ter maior visibilidade do que está acontecendo nos espaços do abrigo. Quem está na portaria, controla a entrada e saída de pessoas, o que garante uma boa segurança”, esclareceu.



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