PF indicia Alckmin por suspeita de lavagem, caixa dois e corrupção

O indiciamento aconteceu no inquérito que investigava no âmbito eleitoral as doações da empreiteira Odebrecht

Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal | André Lucas/Estadão Conteúdo
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira (16) pela suspeita de três crimes: lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva.  Ele começou a ser investigado em 2017 depois da colaboração premiada da Odebrecht. Ele foi gestor do estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

O ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o advogado Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram indiciados. O indiciamento aconteceu no inquérito que investigava no âmbito eleitoral as doações da empreiteira Odebrecht.

O Inquérito já está no Ministério Público de São Paulo que tem três opções: decidir pelo arquivamento da denúncia contra o ex-governador e o ex-tesoureiro ou também pedir novas diligências para que que a polícia aprofunde algum ponto da investigação.

O ex-governador começou a ser investigado em 2017 depois da colaboração premiada da Odebrecht. Ele foi gestor do estado de São Paulo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

Em depoimento aos procuradores da Lava Jato na época da investigação, Carlos Armando Paschoal, então diretor da empreiteira em São Paulo, disse que, durante um encontro, recebeu das mãos de Alckmin um cartão de visita do cunhado dele, Adhemar Ribeiro.

Paschoal disse ter repassado R$ 2 milhões, via Caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo, em 2010. E que o responsável por controlar os pagamentos era o cunhado de Alckmin.

Os delatores também disseram que houve um segundo pagamento, em 2014, no valor de cerca de R$ 8,3 milhões, na campanha de Geraldo Alckmin à reeleição ao governo de São Paulo.

Segundo o delator Benedicto Júnior, outro executivo da Odebrecht, os pagamentos dessa ocasião foram intermediados por Marcos Monteiro, então tesoureiro do PSDB.

Geraldo Alckmin foi indiciado pela Polícia Federal Foto: André Lucas/Estadão Conteúdo 



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