Amigo de Michel Temer tentou esconder notebook no dia da prisão

O equipamento foi encontrado debaixo do sofá na casa do empresário Vanderlei de Natale

| Mauro Pimentel/AFP
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o empresário Vanderlei de Natale, amigo do ex-presidente Michel Temer (MDB) e também alvo da Operação Descontaminação, tentou ocultar um notebook no dia de sua prisão. O equipamento foi encontrado debaixo do sofá na casa de Natale.

Outro alvo da investigação, coronel João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, lançou mão da mesma estratégia para tentar despistar os investigadores ao ocultar dois celulares sob a almofada do sofá.

O executivo foi denunciado na sexta (29/3) por suspeita de lavagem de dinheiro no esquema de propinas sobre as obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio. Em cota da acusação formal, o Ministério Público Federal relata ao magistrado que no dia 21, data da prisão dos alvos da Descontaminação, 'foi identificada uma série de objetos materiais na casa' de Vanderlei de Natale, alvo também de mandado de busca e apreensão.

Segundo os procuradores, alguns dos objetos 'poderiam ser de utilidade para a investigação'.

"Dentre eles havia um notebook, marca Dell, cor prata, localizado no escritório do denunciado. Como se sabe, muitas vezes computadores pessoais são as melhores fontes de provas em investigações de crimes de colarinho branco, como a que se trata, por trazerem documentos armazenados em sua memória", relatou o Ministério Público Federal.

Segundo o Ministério Público Federal, o equipamento 'foi retirado de lá por uma funcionária doméstica de Vanderlei de Natale, chamada Valdete, e escondido debaixo do sofá da casa, sendo encontrado pela equipe com a continuidade das buscas'.

"Naturalmente, a funcionária Valdete, ao tentar dificultar a coleta de provas pela equipe não agia apenas em nome próprio, tendo sido provavelmente orientada por seu patrão, Vanderlei de Natale para tanto", avaliou a força-tarefa.

"Há fortes indícios de tentativa de ocultação de provas de Vanderlei de Natale, com o auxílio de sua funcionária Valdete, da equipe policial que tinha mandado judicial específico para apreender estas mesmas provas, o que ensejaria, por si só, a decretação da prisão preventiva do denunciado, pela conveniência da instrução criminal."

Mauro Pimentel/AFP 



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