As divergências entre o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), e o governador do estado, Wilson Witzel (PSC), ganharam novos contornos hoje com a determinação feita por Witzel para que os policiais militares que fazem a segurança do prefeito sejam realocados em outras funções. Publicado no Diário Oficial de hoje, o governador solicitou que 27 servidores --todos são policiais-- cedidos ao executivo municipal deixem as suas funções e voltem ao governo.
A decisão de Witzel acontece menos de 48 depois de Crivella ter criticado PMs em um evento realizado na zona oeste da capital fluminense. Além de definir o estado como "uma esculhambação completa", o prefeito disse que policiais militares sobem os morros para pegar arrego (propina).
Marcelo Crivella, prefeito do Rio Em nota, Crivella afirmou que as suas falas foram descontextualizadas e garantiu que se referia a uma "minoria da corporação". Procurado hoje para comentar o ato do governador, o prefeito ainda não se manifestou. Também não se sabe ainda se a segurança do prefeito passará a ser feita por guardas municipais.
Sem citar nominalmente Crivella, Witzel disse ontem, em vídeo publicado em rede social, não aceitar "qualquer declaração leviana" a respeito da PM. A deputada federal Major Fabiana (PSC-RJ) também apresentou um pedido de moção de repúdio às falas de Crivella na Câmara Federal, em Brasília. A deputada chegou a afirmar que o prefeito sofria de "diarreia mental".
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