A Embraer comunicou seus funcionários na quinta (23) que a empresa resultante de sua fusão com a Boeing se chamará Boeing Brasil - Commercial. A venda de 80% da divisão de aviação comercial da fabricante brasileira de aviões para a americana foi fechada no começo de julho do ano passado e autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo detinha uma ação especial na companhia, resquício da época em que ela era estatal, que lhe dava poder de veto para decisões como venda.
Os segmentos de defesa e aviação executiva da empresa brasileira foram excluídos do acordo de US$ 5,26 bilhões e continuam se chamando Embraer. Uma joint venture entre as companhias, porém, foi criada para comercializar o cargueiro militar KC-390, a maior aeronave já feita no Brasil.
Avianca
Os funcionários da Avianca decidiram retomar greve, por tempo indeterminado, após assembleia nesta quinta-feira, em São Paulo. A paralisação começa a partir desta sexta-feira, 24, e atinge os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas afirma que cerca de 40% dos voos serão suspensos, cumprindo a determinação do Tribunal Superior do Trabalho de operar no mínimo 60% das rotas.
Conforme nota divulgada pelo sindicato, os tripulantes estão há dois meses sem receber salários e vale alimentação, além de estarem com os depósitos do FGTS suspensos. Na semana passada, a Avianca anunciou a demissão de 900 funcionários. A estimativa é que hoje a empresa tenha cerca de 700 comissários e pilotos.
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