Autor de incêndio em escola disse estar “zoando” sobre chacina no PI

Delegado Jônatas Brasil informou que todas as testemunhas foram ouvidas, inclusive os dois menores

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A Polícia Civil de Picos concluiu nessa quarta-feira (17/04) o inquérito policial do caso do incêndio provocado por dois menores na Escola Municipal Dorinha Xavier, no bairro Morada Nova, no dia 02 de abril.

O delegado Jônatas Brasil informou ao site Cidades na Net, que todas as testemunhas foram ouvidas, inclusive os dois menores. Agora o inquérito segue para o Ministério Público, que decide que penalidade os dois adolescentes vão levar.

“Ouvimos a diretora, ouvimos o vigia, os vizinhos que presenciaram os adolescentes no local. Ouvimos também os adolescentes e o próximo passo é encaminhar o procedimento para o Ministério Público”, disse ele.

Questionado sobre os boatos que saíram sobre o garoto ter a intenção de cometer uma chacina em uma escola de Picos, o delegado Jônatas falou que o adolescente em depoimento comentou que faria isso, mas por “zoação”, por brincadeira.

“Sobre o menino, ele disse que falou isso para três pessoas, mas, segundo ele, falou apenas para, segundo o linguajar dele, “zoação”. Ele disse que não é algo que teria em mente como uma possibilidade concreta, real. Isso era algo que não se concretizaria. Que falou apenas em tom de brincadeira”, relatou.

Delegado Jônatas-CIdades na Net

Jônatas Brasil comentou ainda que a menina de 10 anos de idade alegou ter participado do episódio, mas que, a princípio, não sabia do que se tratava. Ela disse que seguiu o garoto apenas por curiosidade pelo que ele tinha pra lhe mostrar.

“O que ela alega é que foi convidada pelo rapaz para ir à escola, pois ele ia mostrar algo para ela. Ela disse não saber o que era e ficou curiosa. Foi, então, com ele e lá ele começou a jogar um líquido sobre os livros na sala da diretora. Ela alega ainda, e não é verossímil essa informação, que não sabia do que se tratava. Segundo ela, aquele era apenas um líquido para deixar o ambiente cheiroso. Logo em seguida ele teria ateado fogo e não a deixou se retirar do local enquanto o fogo não se alastrasse. Contudo, em razão do horário, é uma versão estranha. Eles foram ao local sem autorização, arrombaram portas. Enfim, a versão dela não é verossímil, não passa credibilidade”, disse o delegado.

O relatório já foi encaminhado para o Ministério Público, a fim de que ele tome as medidas necessárias. Para o delegado, pode ser que haja uma representação pela internação dos menores.



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