Duas pessoas morreram após uma aeronave usada para saltos de paraquedistas fazer pouso de emergência e colidir com uma torre de alta tensão na desta quarta-feira (11) na zona rural de Boituva, no interior de São Paulo.
O avião, que levava o piloto e outros 15 passageiros - a maioria paraquedistas - tinha decolado do Centro de Paraquedismo de Boituva. 12 pessoas ficaram feridas e foram socorridas. Os dois homens morreram ao dar entrada no hospital.
Quem são as vítimas:
-Wilson José Romão Júnior, 38 anos: paraquedista e instrutor, saltava há vários anos e era de Piracicaba (SP);
-André Luiz Warwar, 53 anos: era funcionário da área de tecnologia da Globo e também dirigia filmes. Em 2017, lançou seu primeiro longa-metragem, o filme "Crime da Gávea". Ele era também um paraquedista experiente.
O prefeito Edson Marcusso (PTB-SP) lamentou o ocorrido. "Em 50 anos de história do paraquedismo em Boituva é o primeiro acidente com uma aeronave do CNP. Um dia muito triste para nossa cidade, considerada Capital Nacional do Paraquedismo e do Balonismo Turístico", comentou.
O avião teve uma pane elétrica, obrigando o piloto a fazer um pouso de emergência. Durante o pouso, no entanto, a aeronave bateu contra um barranco e capotou. Informações preliminares apontam que a aeronave colidiu em uma torre de alta tensão.
Em nota, a Força Aérea Brasileira afirmou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) irá investigar as causas do acidente. Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência em Boituva.
Viaturas da GCM (Guarda Civil Municipal), da Polícia Militar e dois helicópteros Águia prestaram os primeiros socorros no local do acidente. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital municipal São Luís. Uma delas optou por ser levada até a cidade de Sorocaba. Não há detalhes sobre o estado de saúde dos demais passageiros e do piloto.
O RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), informou que o veículo registrado na matrícula PT-OQR é da Cessna Aircraft, com capacidade máxima para nove passageiros e estava com situação de aeronavegabilidade normal. A aeronave não tem autorização para táxi aéreo e está registrada na categoria "privada para serviço aéreo especializado de público-paraquedismo".
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