Bolívia pede prisão de técnico da aeronáutica por tragédia da Chape

Não observou informações necessárias referentes a um plano de voo

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O técnico aeronáutico boliviano Joons Miguel Teodovich Ponce teve a prisão decretada pela Procuradoria-Geral da Bolívia. Isso se deu por conta das investigações pelo acidente aéreo da companhia LaMia que caiu na Colômbia, no dia 29 de novembro, e deixou 71 pessoas mortas, entre elas quase todo o elenco da Chape , além de seis feridos.

O promotor da região de Santa Cruz de La Sierra, de onde partiu o avião da Chape , Freddy Larrea Melgar, afirmou que Miguel Teodovich prestou depoimento para os investigadores responsáveis pelo caso na Bolívia e recebeu notificação da ordem de prisão depois de ser ouvido, de acordo com a Procuradoria-Geral.

Teodovich era supervisor da Administração de Aeroportos e Serviços de Navegação Aérea (AASANA). De acordo com os promotores, o funcionário "não observou as informações necessárias referentes a um plano de voo internacional do transporte de passageiros", conforme é dito por meio de nota.

Larrea Melgar disse que o Ministério Público acusará Ponce pelo crime de "lesões gravíssimas, homicídio culposo, desastre em veículos de transporte aéreo".

Na mesma empresa, a AASANA, trabalhava a técnica de voo Celia Castedo, responsável por revisar o plano de voo do avião da LaMia, porém, logo após a tragédia, ela deixou a Bolívia e pediu asilo no Brasil. Ela foi ouvida no país pelas autoridades colombianas que investigam o caso.

Os promotores a acusaram pelo crime de descumprimento de deveres e ela foi responsabilizada pelas autoridades bolivianas por parte do acidente. Ela chegou a fazer as observações do plano de voo, mas, ainda assim, a aeronave decolou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES