Boris Johnson deixa hospital após ficar na UTI por causa do Covid-19

Primeiro-ministro britânico agradeceu ao serviço público de saúde e disse que os profissionais salvaram sua vida.

| Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, hospitalizado há uma semana com Covid-19, deixou o hospital neste domingo (12). Ele não vai voltar ao trabalho imediatamente e permanecerá em casa, se recuperando. As informações são do G1.

O balanço da universidade americana Johns Hopkins até as 9h50 deste domingo aponta que o Reino Unido tem 79,8 mil casos confirmados e 9,8 mil mortes devido à pandemia.

Johnson, 55 anos, foi levado ao hospital St. Thomas, em Londres, no domingo (5). Dez dias antes, ele havia testado positivo para o Sars-Cov-2, o novo coronavírus. Ele passou três noites em terapia intensiva (UTI) antes de retornar a uma ala de cuidados na quinta-feira (9).

"Por indicação de sua equipe médica, o primeiro-ministro não retornará imediatamente ao trabalho. Ele deseja agradecer a todos em St Thomas 'pelo brilhante atendimento que recebeu", afirma a rede de notícias britânica BBC.

"Todos os seus pensamentos estão com os afetados por esta doença", acrescentou o comunicado.

Agradecimento ao serviço público de saúde

Segundo a agência France Presse, ele agradeceu ao serviço público de saúde, o NHS, por ter salvado "sua vida". "Nunca agradecerei o suficiente", afirmou. "Devo a eles minha vida", disse Johnson, em sua primeira declaração oficial.

O agradecimento público de Johnson ocorre em um momento em que aumenta o descontentamento entre os profissionais da saúde, denunciando a falta de equipamentos de proteção, segundo a France Presse.

A Associação Real de Enfermeiros (RCN), o maior sindicato do setor, aconselhou seus membros a se recusarem a trabalhar "como último recurso" no caso de uma grave falta de equipamentos de proteção.

Críticas

Enquanto a epidemia já causava milhares de mortes no sul da Europa, no início de março, Johnson ainda menosprezava a gravidade do coronavírus.

Ele visitou doentes hospitalizados e distribuiu apertos de mão, dizendo que não tinha medo de contrair a doença.

Depois, quando viu o caos nos hospitais italianos e espanhóis, repletos de doentes, tomou medidas de distanciamento social no Reino Unido, mas a epidemia já tinha se espalhado no país.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES