Brasil confirma 6º caso de varíola dos macacos, o 4º no estado de SP

O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para a Europa

Brasil confirma 6º caso de varíola dos macacos, o 4º no estado de SP | Ascom
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

RAQUEL LOPES

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (16) o sexto caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente tem 28 anos e mora em Indaiatuba (SP).

Ele está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações e sendo monitorado pelas secretarias de saúde do estado de São Paulo e do município.

O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para a Europa.

No momento, dos seis casos confirmados no país, sendo quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Outras 13 suspeitas seguem em investigação.

Brasil confirma 6º caso de varíola dos macacos, o 4º no estado de SP - Foto: iStock

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos", disse a pasta, em nota.

O governo federal criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença.

No mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contabiliza mais de 1.000 casos confirmados em 29 países. Nenhuma morte foi registrada.

A doença é causada pelo monkeypox, um vírus do gênero Orthopoxvirus. Outro patógeno que também é desse gênero é o que acarreta a varíola, doença erradicada em 1980.

Embora tenham suas semelhanças, existem diferenças entre as duas doenças. Uma delas é a letalidade: a varíola matava cerca de 30% dos infectados. Já a varíola dos macacos conta com uma taxa de mortalidade entre 3% a 6%, segundo a OMS.

Os sintomas mais comuns aparecem dentro de seis a 13 dias após a exposição, mas podem levar até três semanas. As pessoas que adoecem geralmente apresentam febre, dor de cabeça, dor nas costas e nos músculos, inchaço dos gânglios linfáticos e exaustão geral.

Cerca de um a três dias após a febre, a maioria das pessoas também desenvolve uma erupção cutânea dolorosa característica desse gênero de vírus. A erupção pode começar no rosto, nas mãos, nos pés, no interior da boca ou nos órgãos genitais do paciente e progredir para o resto do corpo.

A doença já era conhecida, mas vinha sendo registrada principalmente em países africanos. O que deixou a comunidade científica em alerta foi a disseminação rápida do vírus para outros países fora da África.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES