Brasil perde a generosidade e fica muito mais infeliz, por José Osmando

Brasil caiu 11 posições no raking entre os países mais felizes

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Por José Osmando de Araújo

“A nossa Felicidade será naturalmente proporcional

à Felicidade que fizermos aos outros.” 

Allan Kardec 

 

 Nesse 20 de março, celebrado anualmente como o Dia Mundial da Felicidade, a ONU liberou o ranking dos países mais felizes do mundo. E, pelo segundo ano consecutivo, a Finlândia levou o título para casa. Os três primeiros colocados( completados por Islândia e Dinamarca) nessa lista, são todos países nórdicos, e todos, coincidentemente, governados por governos de esquerda, do chamado bloco social-democrático. 

Aliás, é a primeira vez em mais de 60 anos que a esquerda governa os cinco países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia), admirados tanto por seus indicadores econômicos, quanto por seu amplo bem-estar social e elevada autoestima.   

157 PAÍSES PESQUISADOS 

Construído a partir de uma avaliação de itens que dizem respeito à vida pessoal dos cidadãos dos 157 países pesquisados, o trabalho da ONU é antecedido de pesquisa realizada pelo instituto Gallup, que afere questões fundamentais ao bem-estar das pessoas e às suas relações com os demais, como apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção. 

GENEROSIDADE

Além da magnífica qualidade de vida de seu povo, a Finlândia mais uma vez se coloca em primeiro lugar, por um ingrediente extremamente salutar e estimulante: a Generosidade nas relações entre as pessoas. Os finlandeses parecem seguir os ensinamentos de Allan Kardec, de que “a nossa felicidade será naturalmente proporcional à Felicidade que fizermos aos outros”. Ninguém é feliz sozinho. E irmanar-se em colaboração e fraternidade contribui para a felicidade geral, claramente manifesta na pesquisa. 

BRASIL DE 2022

Nessa pesquisa da ONU, agora divulgada, mas que retrata o Brasil de 2022, nosso país, miseravelmente, caiu 11 posições. Em comparação com o levantamento anterior do World Happiness Report, saiu do 38º para o 49ª lugar. Sem esquecer que no levantamento de 2015, o Brasil ostentava a 16ª colocação. De lá para cá só fez degradar. 

DERROCADA 

Muito além da deterioração da economia, do elevado nível de desemprego, da colocação de milhares e milhares de pessoas na linha de pobreza, o fator que mais contribuiu para essa derrocada brasileira, foi a drástica redução da generosidade entre os brasileiros. 

IMIGRANTES 

No caso da Finlândia, o relacionamento que as pessoas têm com o governo, os nativos e os imigrantes está sendo fundamental para boa sustentação no ranking. A Finlândia não é feliz só porque seus nativos são felizes, mas também porque os imigrantes se sentem bem lá.  

“Não se trata de DNA finlandês. É a maneira como a vida é vivida nesses países”, aponta o professor John Helliwell, co-editor do relatório. 

DISCURSO DE ÓDIO 

No Brasil, deu-se justamente o contrário. Aqui, os povos indígenas são açoitados, vilipendiados, tangidos de suas terras, empurrados por garimpeiros ilegais que roubam nosso ouro, destroem florestas, contaminam rios e matam pessoas. Aqui, o discurso de ódio tomou conta da internet e suas redes, gerando intriga, discórdia e violência. Aqui, as mentiras disparadas de laboratórios enlameiam honras alheias, estimulam a intolerância e o ódio, criam fossos que tornam impossível a convivência entre pessoas e grupos. Dividiram e diminuíram o Brasil. 

Conforme a pesquisa, os brasileiros estão mais tristes. E muito mais infelizes.



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