“Cadinho” da vida real, radialista sergipano administra duas mulheres há mais de 40 anos

“Durmo com cada uma delas noite sim, noite não”, conta Osmar Farias; sergipano chegou a namorar três por cinco anos

Alexandre Borges faz sucesso como Cadinho; Osmar agora vive a repercussão de sua história estar no documentário "Vou rifar meu coração" | Divulgação / TV GLOBO e Reprodução
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Cadinho, o personagem de Alexandre Borges em "Avenida Brasil", tem muito o que aprender com o sergipano Osmar Farias. Aos 62 anos, o locutor de rádio nascido em Nossa Senhora da Glória é PhD nas confusões do "galinha" da novela da Globo. Administra duas mulheres há mais de quatro décadas, chegou a namorar uma terceira por cinco anos, sem contar as puladas de cerca. Desde o início de agosto, os papéis se inverteram. Um dos entrevistados do documentário "Vou rifar meu coração", de Ana Rieper, que estreou no dia 3, o mais novo "galã de cinema" se gaba da repercussão do filme na pequena e sertaneja Monte Alegre (SE), onde vive.

"Rapaz, essa história é boa demais. Acabei de receber mais um telefonema me parabenizando. Não sabia que ia ter essa repercussão", disse ele or telefone. "Tem gente falando que eu sou que nem esse Cadinho, mas eu mesmo não sei quem é, não vejo a novela. Se tivesse que dar um conselho, diria que não dá para satisfazer mais de uma mulher. Por isso que eu tenho dito e repito: aqui na Terra ? no céu nunca fui ? as duas coisas que acho pior são perder eleição e ter duas famílias", completa o ex-prefeito do pequeno município de 13 mil habitantes.

Osmar é mais simples e sincero que o personagem cara-de-pau da trama de João Emanuel Carneiro, que mente deslavadamente e se enrola para não perder suas três mulheres, Alexia (Carolina Ferraz), Noêmia (Camila Morgado) e Verônica (Deborah Bloch). "Você sair com outra, ir para um motel e voltar para casa é comum. Muito homem faz. Agora, assumir é difícil, né? Nem todo mundo tem essa coragem, e nem todas as mulheres aceitam o que a minha aceitou. Durmo com cada uma noite sim, noite não. Se eu tivesse que ficar com uma só, escolheria a primeira. Ela não largo por ninguém."

A preferida é Maria Aparecida, com que é casado há 45 anos e lhe deu dois dos seis filhos: Osmaílda e Osmaí. Com a segunda, Eliana, Osmar vive há 43 anos, e teve os outros quatro herdeiros, todos também batizados com o prefixo do patriarca, marca registrada da boa auto-estima: Osmaílson, Osmar Júnior, Osmaílsa e Osmaíse.

"Eu morava perto dela [Maria Aparecida] no interior. Quando ia para a roça, todo dia passava na porta dela. E por aí começou o namoro. Eliana era professora, veio ensinar na minha cidade e como não tinha lugar para ficar, se hospedou lá em casa durante a semana. Aí comecei a namorar com ela dentro da minha casa. A reação foi grande. Aparecida reclamava, chorava, pedia de joelhos para não fazer isso. Até minha mãe pedia. Mas quando um homem vira a cabeça, não tem quem segure."

Os seis rebentos já renderam 11 netos e dois bisnetos. A relação entre as famílias é boa, segundo Osmar, com uma única ressalva: "Os filhos da segunda mulher vão na casa da primeira, mas os da primeira não vão na casa da segunda. Elas não se falam de jeito nenhum".

Durante meia década, uma terceira mulher, Grace Kelly, hoje com 42 anos, entrou para quebrar a "harmonia" do triângulo amoroso. Apesar de se orgulhar da própria sinceridade, nos dois primeiros anos Osmar se encontrou escondido com a professora que lhe dava aulas de 1º grau. "Ela era formada na faculdade, falava duas línguas e eu quase analfabeto", gaba-se.

Juras de morte

A descoberta do romance provocou reações distintas nas duas "esposas". "A Maria Aparecida é uma pessoa muito calma, não esquenta muito não. Não teve muita briga. Mas a segunda é muito valente, barraqueira. Ela flagrou duas vezes. Partiu para cima para bater, tive que segurar. Foram para a delegacia, juraram se matar. Eliana entrou em depressão, tive que transferir a Grace Kelly para Aracaju", conta.

Além das "oficiais", Osmar jura que seu currículo tem uma lista bem mais longa de relações passageiras. "Já conheci mulheres casadas, de amigo meu, até me arrependo. Acho eu se for contar, conheci em torno de 50 mulheres mais ou menos. Teve vez de pegar três em um dia só. Mas nenhuma eu enganei", jura, negando que a "galinhagem" continue. "Não estou a fim de trocar mais, não. O bujão já está secando. A energia já não está dando para três ou quatro mais."

Até na hora de satisfazer Maria Aparecida e Eliana, Osmar já usa técnicas comuns entre as mulheres para se esquivar das obrigações conjugais. "Quando não estiver preparado, finge uma dor de cabeça, um mal-estar. Mas ainda dá para o gasto, vai empurrando para a barriga. Tenho uma saúde muita boa, nunca bebi, nunca fumei, sou sadio."

Mas Osmar, qual o segredo do sucesso? "Sempre fui simpático. Não me acho bonito, sou suspeito, mas muita gente diz que eu sou. Pelo menos algumas mulheres já disseram que gostam do meu tipo, um cara grande", conclui, do alto de seus 1,78 m e 92 kg.



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