Cajuina do Piauí será patrimônio cultural brasileiro

O registro do Projeto Saberes e Fazeres inclui a cajuína como patrimônio cultural

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?Apenas a mat?ria vida era t?o fina/E ?ramos olharmo-nos intacta retina/A caju?na cristalina em Teresina?. Al?m de entrar para a m?sica popular nos versos do baiano Caetano Veloso, agora, a popular e tradicional bebida piauiense ser? patrim?nio cultural do povo brasileiro. A caju?na ? um tra?o cultural de identidade dentro do Projeto Saberes e Fazeres em torno do caju e todos os seus subprodutos. Esse trabalho ? desenvolvido no ?mbito do Piau? pelo Instituto do Patrim?nio Hist?rico e Art?stico Nacional - Iphan.

A professora Diva Figueiredo, superintendente regional do Instituto do Patrim?nio Hist?rico e Art?stico Nacional (Iphan), esclarece que o trabalho sobre o caju que vai transformar a caju?na em patrim?nio cultural n?o ? a ?nica atividade que o Instituto desenvolve no Estado. H? uma grande quantidade de invent?rios em andamento envolvendo arquitetos e historiadores do Iphan fazendo levantamento do patrim?nio em v?rias cidades piauienses.

O registro do Projeto Saberes e Fazeres inclui a caju?na como patrim?nio cultural e faz justi?a a um produto regional com forte sotaque nordestino. A professora Diva Figueiredo esclarece que a caju?na n?o ? bebida t?pica fabricada e consumida exclusivamente no Piau?, porque o Cear? tamb?m entra na cadeia produtiva do caju e na elabora??o artesanal da bebida.

A superintendente destaca o Projeto Saberes e Fazeres com essa vis?o sobre o caju, porque trata-se de um produto que tem tra?o de identidade com a regi?o do qual se originam tamb?m o doce e o vinho igualmente conhecidos e apreciados pelos nordestinos.

O trabalho da Superintend?ncia do Iphan encampa v?rias atividades n?o s? em Teresina como em demais cidades do interior do Estado ricas em patrim?nio hist?rico material, como Parna?ba, Piracuruca, Amarante e Pedro II, mas todas as cidades t?m import?ncia para os pesquisadores.

Ela ressalta a transforma??o que ocorre neste momento na capital com a demoli??o de dezenas de casar?es do centro para atender ? demanda de ?rea de estacionamento, pelo fato da falta de estrutura de transporte p?blico obrigando a popula??o a adquirir seu pr?prio carro e por isso necessitando de espa?o para garagem.

No campo imaterial, a Superintend?ncia do Iphan executa um invent?rio sobre o patrim?nio cultural representado pela arte santeira e as refer?ncias culturais das comunidades quilombolas.



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