Câmara aprova PL que assegura plástica reparadora de mama no SUS

Cirurgia deve ser feita imediatamente após a mastectomia

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

ACâmara dos Deputados aprovou nesta semana projeto que garante a cirurgia plástica reparadora de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. A medida assegurará o procedimento para tornar ambas as mamas simétricas, além da reconstrução das aréolas mamárias. O documento agora vai para sanção presidencial.

O texto reforça que a cirurgia seja feita imediatamente após a mastectomia, desde que haja condições técnicas. Quando não for viável, a lei estabelece que a reconstrução seja agendada assim que a mulher atingir as condições clínicas necessárias.

Atualmente, as pacientes já podem fazer a reconstrução mamária na rede pública por direito, graças à Lei 12.802/13, contudo não abrange ambas as mamas. Ainda, a cobertura é deficitária: de acordo com o DataSUS, a proporção nos últimos cinco anos é de apenas uma cirurgia de reconstrução a cada 7,5 mastectomias realizadas. Em 2016, foram realizadas 10.442 mastectomias e apenas 1.396 reconstruções.

A reconstrução mamária é parte importante do tratamento, inclusive contribuindo para o bem-estar das mulheres que têm suas mamas retiradas no combate do câncer de mama. Esse foi um dos achados da pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, a Johnson & Johnson Medical Devices e o instituto Ideafix, lançada este ano. Por exemplo, dentre os entrevistados, 44% identificam sentir-se feminina como principal benefício da cirurgia. Para 28%, a plástica reparadora diminui a sensação de mutilação.

Sobre a FEMAMA

A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil, influenciando políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de 74 ONGs de apoio a pacientes associadas em todo o país. A FEMAMA foi a primeira instituição a trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em diversas cidades, em parceria com ONGs associadas.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES