Caminhoneiro atropela e mata deficiente físico no litoral

O autor do crime fugiu rapidamente.

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O caminhoneiro José Juarez Castro Filho, 60 anos, passou seu caminhão por cima do deficiente físico Rogério Cardoso da Silva, 46 anos, no início da noite de domingo (05), em Parnaíba. Segundo a polícia, os dois tiveram um desentendimento e Juarez Filho pegou seu caminhão, uma Mercedes Benz/L 1113, modelo 1973, de cor amarela, de carroceria aberta, placas 0578 Serra do Mel (RN), e subiu a calçada atropelando seu desafeto que tem só a perna esquerda.

Com o caminhão, Juarez esmagou o banquinho em que o deficiente físico Rogério Silva estava sentado, arrancou uma árvore e destruiu calçadas. O Serviço de Atendimento Móvel Urgência (SAMU) prestou socorro à vítima que morreu no local. Imediatamente a Polícia Militar foi comunicada e os policiais se dirigiram para o endereço do homicídio. O autor do crime fugiu rapidamente.

Policiais militares iniciaram a perseguição e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi comunicada. Foi colocada uma barreira no Posto de fiscalização no quilômetro 33 da BR-343; mas o homem atropelou cones e arremessou uma placa de sinalização bem longe. Por ter furado a barreira policial, foram efetuados vários disparos de pistola Ponto 40 contra os pneus traseiros do caminhão. Tal investida da Polícia Rodoviária Federal não foi o bastante; pois Juarez continuou seguindo obstinado pela fuga.

O homem percorreu em torno de 33 quilômetros em fuga com quatro pneus furados, até que restaram somente as calhas. Ficaram rastros na rodovia e o diferencial do caminhão acabou quebrando e veículo parou de funcionar. Isso aconteceu no povoado Lagoa das Cafusas, zona rural de Araioses do Maranhão. Juarez filho foi preso no final da tarde de domingo. Conduzido para o Posto de Fiscalização da PRF, recusou fazer o teste de alcoolemia e desacatou os policiais.

Em seguida foi levado para a Central de Flagrantes. Segundo o capitão Bernardo Pereira, o acusado não obedecia a ordem de parada. A tenente Alexandra Alves informou que a esposa de Juarez temia o marido pelas constantes agressões sofridas e informou que desde cedo o homem ingeria bebida alcoólica. A tenente Alexandra informou ainda que a mulher entregou a chave do veículo com receio de mais agressões. Juarez confirmou à imprensa o desentendimento com seu vizinho e disse que foi Rogério quem se jogou na frente do caminhão.

O delegado Rodrigo Mello autuou Juarez filho por homicídio doloso qualificado por motivo fútil. Segundo Rodrigo, Juarez informou que uma lama na rua, vinda da casa do deficiente físico, foi um dos motivos da discussão e que o Rogério Silva o acertou na cabeça com sua bengala. Juarez disse, a autoridade policial, que perdeu a razão e cometeu o crime.

No entanto, o esgoto sequer passa em frente à casa do caminhoneiro que fica no outro quarteirão e do lado contrário a residência de Rogério, sem chances de a água passar em frente à casa do agressor. O delegado Rodrigo Mello solicitou a remoção do caminhão de Araioses (MA) para Parnaíba (PI) para realização de perícia.



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