O Ceará já tem pacientes infectados pela Ômicron BQ.1, nova subvariante do coronavírus. Pelo menos 4 amostras positivas indicam a circulação da forma viral no Estado,segundo o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen). A Ômicron, com as subvariantes BA.4 e BA.5, foi a responsável pelas últimas duas ondas de Covid no Estado.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou os quatro casos da subvariante BQ.1 da Covid-19 no Estado por sequenciamento genômico. "Os pacientes, residentes de Fortaleza, estão sendo acompanhados e apresentam apenas sintomas leves da doença. Diante de sintomas, a indicação é fazer o uso de máscara e buscar uma unidade de saúde municipal para realizar a testagem", detalhou a Sesa.
O Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia se reuniu nesta sexta-feira (11) para discussão do cenário epidemiológico no Ceará. Sarah Mendes, secretária executiva de vigilância em saúde da Sesa, recomenda o número adequado de vacinas, conforme a orientação do Ministério da Saúde.
"Não é uma variante que tem mostrado um nível de gravidade, mas a gente precisa se cuidar. A pandemia continua e precisamos reforçar os nossos cuidados. Se você ainda não terminou seu esquema vacinal, busque uma unidade de saúde. Se estiver com sintomas, faça o teste", disse.
TRANSMISSÃO INTENSA
A nova forma do vírus tem transmissão ainda mais intensa do que as subvariantes anteriores, como explica o infectologista Guilherme Henn, diretor da Sociedade Cearense de Infectologia. "A BQ.1 é mais transmissível do que a BA.4 e BA.5, a capacidade de evasão no sistema imunológico é maior. Isso é resultado da própria natureza, já sabíamos isso pelos coronavírus sazonais, e a própria influenza tem a mesma característica”, destaca.
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