Ceará tem alta de 45,2% na taxa de mortes violentas

Anuário registra crescimento das Mortes Violentas Intencionais (MVI) com 50.033, uma taxa de 23,6 por 100 mil habitantes.

Arma de fogo | Divulgação
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O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou nesta quinta-feira, 15, a 15ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com dados sobre o impacto do primeiro ano da pandemia de Covid-19. O anuário registra crescimento das Mortes Violentas Intencionais (MVI) com 50.033, uma taxa de 23,6 por 100 mil habitantes e o Ceará, com 45,2% foi a maior taxa do País. Desse total do Brasil 78% dessas mortes foram com emprego de arma de fogo.

A categoria soma homicídios dolosos (83% do total da categoria em 2020), latrocínios (2,9% da categoria em 2020), lesões corporais seguidas de morte (1,3% da categoria em 2020) e mortes decorrentes de intervenções policiais (12,8% da categoria em 2020).  

Em 2017, a taxa de MVI chegou a 30,9 para cada grupo de 100 mil habitantes, os anos de 2018 e 2019 foram marcados por reduções sucessivas dessas mortes. Todavia, em 2020, a tendência de queda foi revertida e houve um crescimento de 4% em relação ao ano anterior.

Anuário da violência traz dados do Brasil e dos estados (Divulgação)

Violência

Nos crimes de estupro, o Anuário registra total de 60.460 de estupros em 2020, sendo que desse total 73,7% das vítimas eram vulneráveis, incapazes de consentir, 86,9% (do sexo feminino), 60,6% tinham até 13 anos e 85,2% dos casos, o autor era conhecido da vítima.

Coordenado por Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública traz as estatísticas criminais por estados. 

Na categoria Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em número absoluto, no ano de 2020, o Piauí registrou 660 homicídios dolosos e no Brasil, o total foi de 42.105. O Estado do Piauí chegou a 41 latrocínios de um total de 1.428 no Brasil.

No cômputo geral, o Distrito Federal e 10 estados tiveram redução das mortes violentas intencionais. Amapá foi a que apresentou maior redução na taxa de mortalidade (23,6%), seguido do Pará (20,1%), Roraima (19,4%), Rio de Janeiro (18,4%), Distrito Federal (7,3%), Amazonas (6,2%), Minas Gerais (5,7%), Goiás (5%), Santa Catarina (2,2%), Acre (2,1%) e Rio Grande do Sul (0,3%). 



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