Com mais de 144 mil, cartórios registram janeiro mais mortal desde 2013

O aumento no índice pode ser atribuído ao recrudescimento da pandemia causado por novo surto da variante ômicron no Brasil.

Alta do número de óbitos | Marcelo Casal
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Informação divulgada pela Associação Nacional dos Registros de Pessoas Naturais (Arpen) aponta que cartórios brasileiros registraram 144.341 mortes ocorridas em janeiro de 2022, maior número para o mês em toda série histórica, iniciada em 2013. O número representa um aumento de 5% em relação a 2021, que registrou registrou 137.431 mortes no mês, e que já havia contabilizado o crescimento de 22% nas mortes em relação a janeiro de 2020, ainda antes do início da pandemia no país.

Entre as principais causas estão a pneumonia e doenças do coração. Já os óbitos por pneumonia passaram de 12.745 em janeiro de 2021 para 21.718 neste ano. Em 2020, antes da pandemia, foram 15.484 mortes pela doença.

O levantamento é realizado a partir de informações de todos os 7.658 cartórios de Registro Civil do país, presentes em todos os municípios brasileiros, e cruzados com a base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Levantamento feito em todos os cartórios do País aponta aumento do número de óbitos em janeiro (Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)

O aumento no índice pode ser atribuído ao recrudescimento da pandemia causado por novo surto da variante ômicron no Brasil, que apesar de não ser mais a principal causa das mortes, é uma doença que, em muitos dos casos, precede os quadros graves de pneumonia e doenças cardíacas.

“Os números dos Cartórios de Registro Civil mostram, mais uma vez, em tempo quase que real, o retrato fidedigno do que acontece com a população brasileira. Embora haja uma diminuição clara nos óbitos por COVID-19, ainda não se conhecem todos os efeitos das novas variantes, em especial da ômicron, que, diante do aumento de casos no último mês, aparenta ser a causa do crescimento de óbitos de outras doenças, como a pneumonia, doenças do coração e septicemia”, explica Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen. (Fonte: Congresso em Foco)



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