Com reservatórios cheios, usinas hidrelétricas abrem suas comportas

Os reservatórios já superam 60% de armazenamento em janeiro.

Operador Nacional do Sistema (ONS) prevê afluência alta (acima de 80%) ao final de janeiro em todas as regiões do País | Rubens Fraulini
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Superada a pior escassez hídrica da história, usinas hidrelétricas em várias regiões do País começaram a abrir suas comportas desde a última semana.

O vertimento excepcional ocorre em decorrência de uma recuperação significativa dos níveis dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os reservatórios já superam 60% de armazenamento neste mês de janeiro.

Ao longo deste mês, as chuvas estão acima da média em algumas áreas do Brasil. Isso vem fazendo com que os níveis dos reservatórios se elevem rapidamente, sendo necessário acionar planos de controle de cheias e vertimento em muitas bacias.

Reservatórios já superam 60% de armazenamento (Rubens Fraulini)

O Operador Nacional do Sistema (ONS) prevê afluência alta (acima de 80%) ao final de janeiro em todas as regiões do País, conforme boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente aos dias 14 a 20 de janeiro.

Nos últimos dias, houve início de vertimento nas usinas do rio Madeira, no complexo Belo Monte, e nas bacias do rio São Francisco e do Rio do Grande. Para os próximos dias é esperado o início do vertimento na Hidrelétrica de Tucuruí. Na usina de Itaipu Binacional, as comportas da calha esquerda foram abertas no sábado (14/01), com vazão de 1.400 (m³/s). A previsão de vertimento é de dez dias, mas a programação pode ser alterada.

Em geral, a abertura dos vertedouros ocorre por dois fatores principais: garantir a segurança das barragens, quando o volume dos reservatórios chega aos patamares máximos, e redução da demanda de energia. Assim, a água que passaria pelas turbinas é escoada nos vertedouros.

De acordo com o ONS, “temperaturas mais amenas em janeiro nas capitais do Sudeste, Centro-Oeste e do Sul, ante a mediana de temperaturas neste momento do verão” é um dos fatores que podem explicar a redução da demanda por energia nessas regiões. Os dados comparam o estimado para o final de janeiro deste ano ao mesmo período de 2022.



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