Conselho Tutelar pede internação de menor que incendiou escola no PI

O adolescente já passou várias vezes pelo Conselho Tutelar.

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O vice-presidente do Conselho Tutelar de Picos se dirigiu até Teresina, com o objetivo de viabiliza a internação do menor apontado como um dos autores do incêndio que ocorreu na Escola Municipal Dorinha Xavier, localizada no bairro Morada Nova, em Picos.

Segundo Raimundo Nonato, o adolescente já passou várias vezes pelo Conselho Tutelar e é acompanhado pelo mesmo há bastante tempo. Raimundo disse que sua família já chegou a procurar o órgão em busca de ajuda por conta das ações do garoto de apenas 13 anos.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (4º BPM), Edwaldo Viana, relatou que o menino precisa ser internado, segundo ele, o adolescente afirmou que teria a intenção de causar uma tragédia ainda maior em Picos, relacionando com o caso que aconteceu na cidade de Suzano (SP), quando dois rapazes entraram em uma escola e mataram várias pessoas. O comandante da PM e o vice-presidente do conselho tutelar se reuniram para buscar uma solução para o episódio.

“Na última sexta-feira (08) quando o coronel Edwaldo Viana entrou em contato comigo, foi justamente para a gente tentar solucionar o problema desse menor, porque além de ele ser um menor muito complicado, segundo informações que obtive com o coronel, ele falou que a intenção dele é comprar uma arma e agora não incendiar mais as pessoas, e sim matar professores e alunos e isso me deixou muito preocupado”, disse Raimundo Nonato.

O conselheiro fala quais medidas estão sendo tomadas. “Eu já enviei um relatório pedindo a internação desse menor, eu creio que na quinta-feira (11), o juiz que estiver como titular na Vara da Infância e da Adolescência vai despachar e ele me despachando o mandado de busca e apreensão, eu já recolho esse menor e já vou deixar em Teresina. Esse menor vem dando muito trabalho aos seus pais, ele cria muito problema com vizinhos e não é a primeira vez que ele vem querendo chamar a atenção. Ele está fazendo tratamento, mas o tratamento que ele está fazendo em Picos não está dando resultados, devido a ele estar com essa ideia na cabeça de que agora vai tirar a vida das pessoas com uma arma”, relatou.

Raimundo disse ainda que a família recebe acompanhamento do órgão e que neste caso, o problema deste adolescente não é relativo à vulnerabilidade familiar, segundo ele, o jovem tem um padrasto e uma mãe com uma aparente estabilidade doméstica.

“O problema não é a família dele, o problema é ele mesmo, ele está causando uma desestruturação dentro de casa muito séria, onde a mãe dele veio atrás de mim e pediu socorro, pedindo para que eu ajudasse porque ela não tinha mais como manter ele, porque ela não tinha mais forças para ele, porque ele é violento com ela”, afirmou.

O conselheiro não deu informações sobre quais providências estão sendo tomadas em relação à menina –de 10 anos – que também teria participado do incêndio à escola.



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