Consórcio parcela casamento em até 48 vezes de R$ 109

A nova lei de consórcio cria uma alternativa para quem planeja casar sem peso no bolso.

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 Com R$ 109 por mês, os pombinhos já podem começar a programar a festa dos sonhos. A Rodobens Consórcio e a Embracon oferecem a modalidade. As cotas são vendidas a partir de R$ 4 mil, com prazo de pagamento de até 48 meses.

As parcelas e o valor da carta são corrigidos anualmente por um índice de inflação. O sistema cobra taxa de administração, seguro e, em alguns casos, fundo de reserva. Segundo o diretor-executivo da Rodobens Consórcio, Sebastião Cirelli, o modelo é novo e pode ser usado para custear todo o casamento. "Esse é um mercado que não permite um parcelamento mais longo, ou seja, no máximo, até o dia da cerimônia.

Por isso, as cotas de consórcio vão ajudar. Isso permite que o casal possa adequar o valor da cota ao orçamento mensal", explica Cirelli. Outra vantagem é que os noivos podem comprar mais de uma cota para aumentar o valor do crédito.

De acordo com o gerente regional da Embracon, Antônio Mizael Catharino, as cotas de serviços já contam com três grupos com 144 participantes cada um. "Temos cartas que vão de R$ 5 mil a R$ 20 mil, com prazo de 36 meses", diz Catharino. Ele lembra que há o sorteio com lance fixo de 25%. Há ainda o lance facilitado.

Se a pessoa não tiver dinheiro para antecipar a carta, pode utilizar 25% do valor, percentual que será abatido na entrega do dinheiro. Noivos mais prevenidos, que temem que um imprevisto atrapalhe a festa, têm outra opção: contratar o "Casamento Seguro", que, desde abril, cobre cerimônias em todo o País.

Com apenas R$ 55 por mês, é possível cobrir, por exemplo, o cancelamento da cerimônia. Contratos e acordos apenas por escrito O que era para ser uma noite de sonhos quase se transformou em pesadelo para a analista de sistemas Samira Tavares, 23 anos. Problemas com uma fornecedora de canecas personalizadas e com o DJ deram muita dor de cabeça para a noiva. Para evitar que esses problemas ocorram, o Procon de São Paulo elaborou um guia para evitar que os casais caiam em roubadas. A orientação, em primeiro lugar, é pesquisar muito e comparar preços.

Acordo boca a boca está proibido. Tudo deve ser registrado em contrato para que, caso haja algum problema, os noivos possam reclamar, inclusive, judicialmente. "Comprei umas canecas pela Internet, mas a fornecedora até hoje não as entregou. Ela até devolveu meu dinheiro, mas muitas meninas não conseguiram e entraram na Justiça", contou Samira. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, se o combinado não for executado, a pessoa poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação, aceitar outro produto equivalente ou ainda a restituição da quantia paga.

As formas de pagamento, os descontos e toda a descrição dos serviços e produtos também devem estar estabelecidos nos contratos. Criatividade e pé no chão evita dívidas Unir forças desde o noivado é o conselho de Gustavo Cerbasi. Para o autor de Casais inteligentes enriquecem juntos, a organização do casamento é um ensaio para a vida juntos. "Em vez da soma de orçamentos individuais, o casal constrói vida financeira única", defende.

O consultor Reinaldo Domingos reforça que é preciso ser realista e respeitar seu padrão de vida na festa. A dentista Taís Lima juntou dicas da Internet e criatividade e dispensou o decorador. Usou docinhos clássicos em vez dos fondados. Com vidros reciclados, decorou as mesas e gastou seis vezes menos: "Tive medo de ficar feio ou brega, mas todos gostaram". Reinaldo recomenda aplicações de curto prazo como poupança ou CDB, mas é preciso cortar gastos. "Não dá para ter tudo ao mesmo tempo", diz. Para Cerbasi, no noivado, vale cortar gastos com lazer e roupas. "O sacrifício vale a pena com prazo e uma boa recompensa", ensina.

Emanuelle Missura, cerimonialista, indica itens que têm que ser garantidos: visual da noiva, foto/filmagem, bufê e som. "Para gastar menos, a dica é ter uma lista de convidados enxuta. Com isso, dá para economizar em vários itens", conta. Como preparar o bolso - R$ 25 mil Em consulta a 40 noivas feita pelo jornal O DIA, esse foi o valor médio do orçamento total da festa de casamento, incluindo desde o vestido até a documentação civil e religiosa.

Um terço delas pretende gastar até R$ 14 mil e outro terço vai investir mais de R$ 40 mil. - R$ 960 Segundo Reinaldo Domingos, se o casal poupar esse valor todo mês em aplicação com rendimento de 0,7%, alcançará R$ 25 mil em dois anos. Em um ano, o valor seria atingido com parcelas de R$ 2.005.

O conselho é juntar o dinheiro para evitar dívidas. Mais dicas - Processo civil Casar no papel custa caro. É preciso reconhecer firma (R$ 4,77), autenticar documentos (R$ 4,89) e pagar cerca de R$ 250 para a habilitação matrimonial. - Fim da cobrança Cartórios também exigem certidão de nascimento atualizada, que custa, pelo menos R$ 40. Mas, em breve, a exigência cairá.

A Corregedoria de Justiça vai editar um aviso suspendendo a necessidade da atualização. - Igreja O casamento na Igreja Católica exige que os noivos entreguem a certidão de batismo atualizada (é paga). Ainda é preciso pagar taxas para a igreja e curso de noivos. Ecad Em festas com música, os noivos devem pagar ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). O cálculo varia: 15% do valor do contrato ou de acordo com metragem do local. Há decisões na Justiça contrárias e a favor do pagamento.



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