Constelação familiar como ferramenta de resolução de conflitos

Evento nesta segunda-feira (24) vai usar abordagem filosófica para processo judiciais

Adriana Queiroz | Lucrécio Arrais
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Acontece na próxima segunda-feira (24) no Auditório Pleno do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) mais uma prática da Constelação Familiar, que é integrante do projeto Leis Sistêmicas a Serviço da (Re)conciliação. As atividades serão conduzidas pela facilitadora Adriana Queiroz, que é terapeuta sistêmica e professora de Constelações Familiares. 

Adriana Queiroz. Crédito: Lucrécio Arrais.

A ideia é aplicar métodos desenvolvidos pelo pedagogo e psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, que leva a compreensão das divergências e conflitos existentes nos sistemas familiares das partes. As práticas integrativas compõem mais um método de mediação e conciliação na resolução de conflitos, consistindo na aplicação de metodologias nas dinâmicas em grupos de pessoas.

Adriana Queiroz afirma que a metodologia tem grande eficácia para mediar conflitos. “Nós oferecemos constelação familiar para a sociedade, no caso pessoas que tenham processos tramitando na justiça. A constelação familiar permite que as pessoas compreendam melhor as causas de seus litígios e demandas. Em uma sessão de mediação, elas ficam mais suscetíveis a soluções”, explica.

Crédito: Lucrécio Arrais.

Os participantes são instruídos a interagir de forma espontânea uns com os outros e a representarem papéis correspondentes às suas funções e as dos membros de sua família para que, dessa forma, seja possível a identificação e reconhecimento de determinadas condutas ou padrões no comportamento disfuncionais, tratar a causa raiz do problema e, assim, encontrar uma solução para o conflito existente. 

Através da técnica as pessoas conseguem compreender as causas pelas quais elas se inseriram em determinada situação. “A constelação familiar é uma abordagem filosófica com uma perspectiva terapêutica. Ela nos permite analisar a questão de fora, ela coloca algo em perspectiva. Desenhamos a imagem do conflito e colocamos um representante para cada parte, pois todo mundo tem uma parcela de responsabilidade. É o fim da dicotomia de vítima e agressor”, revela Adriana Queiroz.

O projeto, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc), é vinculado ao convênio com uma empresa do setor. A coordenação é da juíza de direito Lucicleide Pereira Belo e o coordenador do Cejusc é o juíz de direito Virgílio Madeira.



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