Uma menina de apenas dois anos, que não teve sua identidade revelada, estava internada no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, desde a última sexta (10). Ela precisou ser transferida para o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, após levantar-se a suspeita de leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar. As informações são de Picos 40 Graus.
A leishmaniose é transmitida pelo mosquito-palha infectado, não é contagiosa entre os humanos. O diagnóstico precisa fez feito o quanto antes para que a doença não se agrave, uma vez que ela pode levar a óbito até 90% dos casos. Os sintomas são febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.
Segundo um familiar, os sintomas começaram no mês de dezembro. A criança apresentou um quadro febril e foi levada ao Hospital Mariana Pires Ferreira em Paulistana, onde foi medicada foi mandada de volta para casa. A criança apresenta anemia forte e plaquetas estão em 40.
Conforme informações da assessoria do HRJL, a transferência aconteceu nesta quinta-feira (16), uma vez que o a unidade não é certificada para realizar esse tipo de diagnóstico
Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Os medicamentos utilizados atualmente para tratar a LV não eliminam por completo o parasito nas pessoas e nos cães.
De acordo com os números da Coordenadoria de Epidemiológica de Picos, em 2019 foram registrados dois casos de calazar humano. Em 2018 houve o registro de um caso. Nenhum dos casos registrados houve óbito.
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