Criança para tratamento por falta de remédio em farmácia excepcional em Teresina

Arthur sofre de deficiência do GH (Growth hormone) e está há dois meses sem o medicamento, essencial para seu tratamento

Criança | José Alves Filho
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Uma criança ativa, inteligente, que adora Matemática, pretende ser juiz de Direito, fã do jogador Lionel Messi e torcedor assíduo do Botafogo, Barcelona e do River do Piauí. Este é o Arthur Daniel de apenas nove anos.
Características bem comuns a vários garotos de sua faixa etária, porém, ele tem um diferencial.

O pequeno Arhur sofre de deficiência do GH (Growth hormone), que é quando o organismo humano não produz o hormônio do crescimento. Hoje, com nove anos de idade, tem aspectos físicos de crianças de sete anos, mas vinha respondendo, perfeitamente, ao tratamento até que precisou interromper por falta de medicamento.

Há dois meses, o Somatropina, essencial para o tratamento do menino, está em falta na Farmácia de Medicamentos Excepcionais, localizado na Rua 24 de janeiro, centro de Teresina, que fornece diversos medicamentos, através do Sistema Único de Saúde (SUS).

É o que relata Ivanira Lopes, mãe de Arthur. “Desde os quatro anos de idade, foi constatado que o Arthur não produzia o hormônio GH, que é o do crescimento. E para suprir essa falta, ele toma o remédio Somatropina.

De três em três meses, eu ia à farmácia do SUS e pegava quantidade suficiente. Só que já vai fazer dois meses que não tem o medicamento lá e consequentemente, meu filho não está tomando. Até então, ele vinha tomando sempre, sem falhas, só agora que está faltando”, explica Ivanira Lopes.

A mãe de Arthur Lopes garante já ter dado entrada na solicitação do medicamento e todo dia liga para a farmácia para saber se já o tem, recebendo não, como resposta.

“Já estou com a nova receita dele, para que eu possa pegar os remédios e até também já dei entrada na solicitação do medicamento. Ligo todos os dias para lá e nada.

Eu espero que essa situação seja resolvida o quanto antes, porque meu filho está sendo prejudicado, ele e outras crianças com o mesmo problema”, desabafa Ivanira Lopes, que participa de um grupo no Facebook que de mães com filhos com deficiência no GH.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Assistência Farmacêutica, informa a existência de débitos com os fornecedores de medicamentos excepcionais, totalizando mais de R$7,6 milhões, referente ao período de julho a dezembro de 2014, de processos empenhados e não pagos.

Além destes, há outros processos de 2014 que não foram empenhados, como o da empresa fornecedora do medicamento Somatropina, para o tratamento de Nanismo. Este débito é de R$ 1.432.888,00.

A secretaria informa ainda, que desde a semana passada realiza os procedimentos administrativos para o empenho e liquidação deste débito. A previsão é que até o inicio de março esteja regularizado e com isso, seja feita a imediata reposição dos medicamentos ao estoque da Assistência Farmacêutica.

 



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