Defesa Civil e Bombeiros definem estratégias para o período chuvoso

Os órgãos traçam estratégias de ações com os municípios que possuem áreas de risco para o caso de enchentes com desabrigados.

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Com o objetivo de definir estratégias de ações para possibilidades de enchentes, a Secretaria de Estado da Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí se reuniram, nesta quarta-feira (29), no Quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, com os gestores dos municípios que geralmente são afetados por enchentes no período chuvoso, bem como representantes do Serviço de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio do Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) e da Coordenadoria de Comunicação (CCom).

A Defesa Civil e Corpo de Bombeiros trataram das estratégias de ações para o caso de enchentes com desabrigados nos municípios que possuem áreas de risco, sendo assim convidados para o encontro os gestores de Floriano, Amarante, Palmeirais, Nazária, Teresina, União, Madeiro, Porto, Joca Marques, Luzilândia, Joaquim Pires, Murici dos Portelas, Buriti dos Lopes, Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande, Barras, Batalha, Esperantina, São João do Arraial e Campo Maior.

Ascom

De acordo com o secretário da Defesa Civil, Geraldo Magela, a ideia é traçar estratégias de prevenção com os municípios. “Essa é uma reunião preparatória para traçarmos estratégias junto com os municípios que historicamente são atingidos por enchentes com desabrigados para que se, por ventura, este ano, tiver essa situação, a gente possa agir rapidamente para evitar maiores danos à população”, afirmou o gestor.

Segundo Magela, os municípios que necessitam de mais atenção, geralmente, são os localizados na região do médio Parnaíba. “Floriano, Teresina, Luzilândia indo até Parnaíba, Ilha Grande e Santa Isabel, e dos seus afluentes na região norte, que é a região mais baixa do estado, como Barras com o Rio Maratoã, Campo Maior, às margens do Rio Surubim e Jenipapo, e ainda Batalha e Esperantina”, disse o secretário.

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O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Frederico, explica que o planejamento dará a possibilidade de ações em tempo hábil e falou sobre o que já está acontecendo no sudeste do Brasil. “O nosso passo inicial nessa reunião com a Defesa Civil, representantes dos municípios, da Semar e outros órgãos é empregar um planejamento que possibilite uma atuação mais segura e mais equilibrada em caso de incidente. Estamos na torcida de que nada de anormal aconteça, mas estamos acompanhando no país algumas dificuldades como o caso de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo e nós tivemos experiências nos anos anteriores de atuação forte do Corpo de Bombeiros e dos órgãos do Estado, então, hoje é a primeira reunião, no qual vamos apresentar nossas necessidades e alguns fatores que vão facilitar o trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil”, afirmou Frederico.

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O comandante destacou as ações que precisarão ser preparadas pelos municípios. “Estabelecimento de posto de comando, local de recebimento de tropa, locais para desabrigados, mantimentos que poderão ser disponibilizados rapidamente, atuação de assistência social para identificação das pessoas que vão precisar de ajuda. Esse conjunto de ações facilita o trabalho tanto da Defesa Civil quanto do Corpo de Bombeiros”, ressalta Carlos Frederico.

O planejamento é feito levando em conta o volume de chuvas que deve ocorrer até abril, principalmente no norte do estado, como previsto pelo Serviço de Meteorologia da Semar. “O estado do Piauí agora está no auge do seu período chuvoso, janeiro é quando acontecem chuvas no estado como um todo e em fevereiro e março essas chuvas tendem a aumentar atingindo seu pico. Então, março é o mês mais chuvoso para o norte do Piauí, ou seja, deve vir sim mais chuvas e a previsão ainda aponta no trimestre de fevereiro, março e abril que essas chuvas devem se comportar de normal a acima da média em quase todo o Piauí, em especial ao norte do estado, que é onde naturalmente recebe atuação dos sistemas produtores de chuvas principais, que é o caso da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Ela está atuando de forma bem positiva à ocorrência de chuvas”, apontou a meteorologista Sônia Feitosa.

Carlos Frederico lembrou ainda os acontecimentos dos anos anteriores e como ação dos órgãos do Estado foi importante e que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil está monitorando as regiões ribeirinhas. “Tivemos, no ano passado, uma atuação muito forte em Parnaíba, já em 2018 tivemos uma atuação que iniciou em José de Freitas, em virtude do volume de chuvas, e se estendeu até Ilha Grande do Piauí. Estamos observando a bacia do Rio Parnaíba, do Rio Longá, do Jenipapo e de todas essas regiões ribeirinhas, que podem ser afetadas”, destacou o comandante.

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Para a secretária municipal da Assistência Social de Esperantina, Regina Silva, a reunião foi de grande importância para que os municípios fiquem em alerta e que a gente faça seu planejamento. “Esperantina é um município que possui muitas áreas de alagamento, por isso já temos um planejamento para atuação no período das chuvas, mas um momento como esse só vem a somar conosco, além de contar com o apoio dos outros municípios também em uma necessidade. Tivemos enchente em 2018 e 2019 e a atuação do Corpo de Bombeiros foi de fundamental importância”, disse a gestora.

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