<u>Desequilíbrio:</u> Um médico atende grupo de quase quatro mil pessoas no interior do Piauí

No total, apenas 585 profissionais atuam nos 223 municípios do Estado

Desequilíbrio: Um médico atende grupo de quase quatro mil habitantes no interior do Piauí | Divulgação
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O interior do Piau? tem um m?dico para cada 3.931 habitantes. N?mero 13 vezes pior que a m?dia mundial, que ? de 300 pessoas para cada m?dico e seis vezes menor que a nacional, que ? de 600. No total, apenas 585 profissionais atuam nos 223 munic?pios do Estado. Uma m?dia de 2,62 m?dicos para cada munic?pio.

O desequil?brio entre a quantidade de m?dicos e a demanda de pacientes reflete a situa??o lament?vel na sa?de p?blica no Estado. Em Teresina, a m?dia n?o chega a 400 habitantes para cada m?dico. N?mero considerado

satisfat?rio pelas entidades m?dicas. No entanto, essa realidade ? mascarada, considerando que metade dos atendimentos registrados

na capital ? de pacientes do interior. Fato que dobra a quantidade de

pacientes para cada m?dico.

O reflexo disso ? a sobrecarga dos m?dicos e o mau atendimento nos centros de sa?de. Ortopedista Alciomar Veras, do Hospital de Urg?ncia Zenon Rocha, atende cerca de 40 pacientes por dia. N?mero que dobra nos plant?es m?dicos. Segundo ele, a quantidade adequada para que o m?dico exer?a o atendimento necess?rio seria, no m?nimo, 15 atendimentos. Em sua opini?o, o descanso do m?dico tornou-se irrelevante para a sa?de p?blica, j? que a quantidade de pacientes supera as condi?es de trabalho. ?Por muitas vezes tive que cancelar o atendimento no meu consult?rio particular porque eu n?o ag?entava trabalhar de t?o cansado?, revela o m?dico.

No interior, a situa??o ? ainda pior. O Conselho Regional de Medicina denuncia n?o s? o d?ficit de m?dicos e dos demais profissionais de sa?de, como tamb?m o sucateamento dos hospitais. ?Um plantonista de hospital que se submete a paciente a uma cesariana, por exemplo, enfrenta um grande desafio porque ele ? obrigado fazer o papel de anestesista, avalia a crian?a e ainda ? respons?vel por qualquer outra ocorr?ncia no hospital. ? um risco muito grande?, denuncia o presidente do CRM, Wilton Mendes.



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