Em entrevista ao Agora, da Rede Meio Norte, a consultora jurídica Naiara Moraes deu a versão do Setut para a crise do transporte público de Teresina. Ela sinalizou que o valor arrecadado na catraca não é suficiente para custear o sistema, assim pontuou para a necessidade do subsídio por parte da Prefeitura.
Ademais, Naiara Moraes destacou que caso o valor do custeio fosse repassado para o passageiro, a tarifa chegaria minimamente a R$ 8,00.
"Esse acordo entre patrões e trabalhadores só vai poder acontecer quando o município de Teresina assumir o compromisso com a população em relação ao cumprimento do contrato administrativo", disse.
De acordo com a assessora jurídica, pelo contrato, o que existe é que hoje há um sistema deficitário. "O dinheiro que hoje é arrecadado na catraca não é o suficiente para custear a operação da quantidade de veículos e na quantidade que a população precisa".
De acordo com ela, os empresários querem colocar os ônibus em circulação, querem discutir as questões trabalhistas. "Como a desembargadora (Liana Chaib) já fala muito tranquilamente, sem esse cumprimento do contrato em que a Prefeitura arca com a diferença entre o valor arrecadado em catraca e o custo da operação, não é possível que o empresariado, não tem como oferecer uma proposta, e fica impossível assinar uma convenção, esperando um aumento nos passageiros".
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