Direitos da mulher correm risco no país, diz Anistia Internacional

É o que aponta o capítulo do Brasil no relatório anual da ONG.

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

As mulheres brasileiras encabeçam uma série de violações de direitos humanos relatadas ao longo de 2015, graças a uma “democracia que está sendo manipulada contra a democracia”. É o que aponta o capítulo do Brasil no relatório anual da ONG Anistia Internacional, divulgado na noite desta terça-feira (23).

De acordo com a Anistia, os debates de novas leis no Congresso Nacional “representaram uma séria ameaça aos direitos sexuais e reprodutivos, assim como aos direitos das mulheres”. São mencionados o Estatuto do Nascituro, que propõe criminalizar o aborto em todas as circunstâncias, e o projeto de lei 5.069/13, do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que impõe restrições ao aborto às vítimas de estupro.

Intitulado O Estado de Direitos Humanos no mundo 2015/2016, o relatório da ONG vê deputados federais e senadores como principais vilões nestas e outras pautas polêmicas que representam, segundo a Anistia, um retrocesso na pauta dos direitos humanos no País. “A democracia está sendo manipulada contra a democracia”, criticou o diretor executivo da Anistia, Átila Roque.

“A mobilização ativa em defesa de direitos de importantes setores da sociedade, especialmente jovens, tem despertado a reação de setores mais conservadores da sociedade brasileira. Não é um caminho fácil, mas acreditamos que a participação cidadã ativa é a saída para um país cada vez mais justo”, concluiu Átila Roque.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES