13º serve como fonte salvadora dos endividados; leia

O pagamento do 13º salário serve como fonte salvadora de muitas pessoas que estão “apertadas”.

13º pode ser começo para novos investimentos, diz economista. | Reprodução
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Fim de ano chegando ? e o décimo terceiro salário também. No entanto, a esta altura muitos já estão preocupados em fazer com que a tão aguardada grana extra não vá embora depressa. Mas como fazer isso? De que maneira as pessoas devem agir para que o 13º salário não passe de um presente de fim de ano para uma aguda dor de cabeça em forma de dívidas?

O jornal Meio Norte foi buscar dicas de como utilizar bem esse dinheiro, que costuma ser destinado para os mais variados fins, como as tradicionais compras de fim de ano, reformas em casa ou até mesmo para saldar dívidas já existentes. Com a palavra, o economista Thiago Miranda, que trabalha com consultoria financeira.

?O ideal é organizar-se. Se possível, colocar os gastos em uma planilha a fim de controlá-los e equacionar as despesas. Também é interessante que o trabalhador possa prever o quanto receberá de 13º salário, para possibilitar um planejamento detalhado?, explica Miranda.

E o cartão de crédito? ?Normalmente ele acaba sendo um vilão nessa hora, porque as pessoas vão comprando e parcelando e, com isso, acabam perdendo o controle. Nesse ponto, é fundamental ter uma ideia de o quanto vai pagar no cartão de crédito nos meses seguintes, para não ficar em uma situação de endividamento mais complicada.

É preciso lembrar que as taxas de juros dos cartões tiveram uma queda excessiva, mas mesmo assim continuam muito altas no nosso país?.

As compras por impulso, segundo o economista, também são um fator que costuma contribuir diretamente para que o consumidor brasileiro fique ?no vermelho? logo depois de usar o branco da virada de ano. A dica é fazer algumas perguntas para si: eu preciso disto? Este produto cabe no meu orçamento? Posso deixar esta compra para depois?

Enquanto uns gastam desenfreadamente e ficam com a batata quente nas mãos logo no começo do ano, outros têm uma consciência mais sensata sobre o valor do benefício do 13º salário. É o caso do advogado Raphael Barbosa. Ele não conta com o dinheiro extra no fim do ano, mas demonstra prudência sobre o assunto. ?Se eu tivesse o 13º, eu o pouparia para não haver atropelos no ano seguinte, pois podem ocorrer fatos que façam-nos fugir do nosso orçamento médio?. Prova disso são os gastos extras com os quais que Raphael teve de lidar nos últimos dias, já que sua cadela de estimação adoeceu e ele teve de gastar um bom dinheiro com tratamento e medicamentos.

Enquanto o consumidor batalha para controlar os gastos, o comércio se prepara para receber os que vão às compras de fim de ano. ?Nós trabalhamos o ano todo em função deste período?, disse Marcos Paz, gerente de uma loja de calçados, roupas e artigos esportivos no centro de Teresina.

Ele conta ainda que o maior aquecimento nas vendas por conta do 13º vem mesmo a partir da segunda parcela do benefício, já que as pessoas costumam usar a primeira para quitar dívidas já existentes. ?As coisas devem melhorar mesmo a partir do dia 10 de dezembro, quando já deveremos ter um aumento maior nas vendas. Até lá, já teremos renovado todo o estoque, para continuar oferecendo novidades ao consumidor?.

13º pode ser começo para novos investimentos, diz economista

Que tal receber juros em vez de pagá-los? Ideia atraente, não é mesmo? É com base nessa premissa que o economista Thiago Miranda aconselha: se possível, as pessoas devem sempre fazer investimentos usando os recursos oriundos do 13º salário. Mas como fazer isso?

A primeira ? e mais segura para os iniciantes no mundo dos investimentos ? é a caderneta de poupança, que apesar da ampla utilização, tem rentabilidade pequena. Outra possibilidade são as aplicações de renda fixa, tanto na modalidade de tesouro direto quanto nos fundos de renda fixa das instituições financeiras.

Uma busca rápida pela internet resulta em diversos sites que orientam sobre as formas de investimento e as opções para quem ainda não sabe quase nada deste universo de finanças. O www.comoinvestir.com.br é um bom exemplo disso. Orienta sobre finanças pessoais, fundos, ações, títulos públicos, debêntures (título de crédito de empresas de capital aberto, emitidas em séries uniformes, com características comuns, que garantem aos investidores determinada remuneração em prazos predefinidos). Oferece ainda glossário, perguntas e respostas frequentes sobre o assunto.



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