Após 7 anos, vendas de celulares recuam no mercado brasileiro

Usuários se queixam dos preços altos dos serviços para justificarem o desligamento de linhas

O estudante Frederico Queiroz mudará de operadora pela segunda vez | Reprodução/Correio Web
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A febre dos celulares sofreu um revés no Brasil. Com a renda comprometida pelas dívidas e a inflação dando uma sova no orçamento doméstico, os brasileiros resolveram diminuir a fissura por aparelhos e chips. Os dados oficiais comprovam o recuo: segundo o último levantamento divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o total de linhas de telefonia móvel no país voltou a diminuir depois de mais de sete anos.

Embora o Brasil sustente a média de mais de um celular por pessoa ? são 135,28 acessos por 100 habitantes ?, a trajetória ascendente que durava 86 meses acabou interrompida em setembro, quando o número de linhas móveis caiu para 268.266.822. São 173,6 mil a menos na comparação com o mês anterior. A última vez em que o balanço da Anatel apresentou queda foi em junho de 2006. Na época, o país tinha 92 mil linhas, quase três vezes a menos do que hoje.

Os saltos no total de acessos móveis observados nos últimos anos ficaram para trás, reforça o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. ?Não existe margem para a base de celulares continuar crescendo no mesmo ritmo. Há uma clara saturação?, sustenta ele, que acrescenta a ?limpeza? na carteira de clientes pré-pagos como justificativa para o recuo.



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