Banco Central eleva taxa Selic para 6,25% ao ano; é a quinta alta seguida

Antes, a taxa básica de juros estava em 5,25%, elevando em um ponto percentual, na noite desta quarta-feira (22), após reunião do Comitê de Política Monetária, do Banco Central

Taxa Selic teve alta após reunião do Copom | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A taxa básica de juros (Selic), subiu de 5,25% para 6,25% ao ano, no início da noite desta quarta-feira (22), depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. Esta é a quinta elevação seguida e o maior patamar desde o fim de 2019.

Na nota técnica divulgada após a reunião, o comitê destacou que "entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2022 e, em grau menor, o de 2023".

Aumento da taxa Selic foi de um ponto percentual e Banco Central já prevê novo aumento | FOTO: Reprodução

O Copom também destacou que a medida não trará "prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego".

E continuou: "no atual estágio do ciclo de elevação de juros, esse ritmo de ajuste é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e, simultaneamente, permitir que o Comitê obtenha mais informações sobre o estado da economia e o grau de persistência dos choques".

"Neste momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado que o ciclo de aperto monetário avance no território contracionista", transcreveu a nota.

Nova alta na próxima reunião

A nota também sinalizou que o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude na próxima reunião.

"O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária".

Taxa estava em queda até março de 2021

Até março deste ano, a taxa Selic vinha registrando uma série de quedas desde julho de 2015 e a sequência de reduções consecutivas desde julho de 2019, chegando ao menor patamar da história.

A alta da inflação e as incertezas da economia por causa das crises financeira e sanitária geradas pela pandemia de coronavírus vêm pesando na decisão do Copom de elevar sucessivamente a Selic.

Na semana passada, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a autoridade monetária busca combater a inflação em um horizonte mais longo e vai "fazer o que for necessário" para devolver o índice de preços à meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Ele garantiu ainda que não haverá reações precipitadas a cada novo dado inflacionário.

Com informações do R7



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES